O líder palestino, Mahmoud Abbas, afirmou nesta segunda-feira que a ANP (Autoridade Nacional Palestina) espera retomar rapidamente o diálogo com Israel, suspenso pelo ministro da Defesa, Shaul Mofaz, após o assassinato de três israelenses na Cisjordânia, no domingo.
"Estamos totalmente certos de que [as negociações] serão retomadas muito rapidamente, porque temos muitos assuntos a tratar com os israelenses", disse Abbas em Paris, pouco antes de se reunir com o presidente francês, Jacques Chirac.
Israel respondeu aos ataques--ocorridos em pontos próximos do antigo bloco de assentamentos de Gush Etzion e de Ramallah-- com a suspensão das negociações com a ANP e com o estabelecimento de dezenas de novos postos de controle na Cisjordânia.
O líder palestino condenou os ataques realizados por palestinos armados --que também feriram cinco israelenses. "Esses episódios ferem o acordo de cessar-fogo e a paz que prometemos", disse Abbas.
"Nós demos início à instauração da democracia e do Estado de Direito, e estamos totalmente determinados a continuar nesse caminho", acrescentou.
Ataques
Supostos membros de grupos extremistas palestinos mataram Matar Adler, 21, Kinneret Mandel, 23, e Oz Ben-Meir, 14, em um cruzamento de estradas perto de Gush Etzion, ao sul de Jerusalém. Quatro pessoas ficaram feridas.
Pouco depois, outro grupo de homens armados atirou contra três adolescentes que se encontravam em um cruzamento de estradas ao norte de Ramallah, ferindo um deles. Nos dois ataques, os agressores dispararam de um veículo em movimento e conseguiram fugir.
Os ataques aconteceram após avisos da inteligência israelense de que, após a retirada de Israel da faixa de Gaza, militantes palestinos iriam concentrar seus esforços na Cisjordânia. Israel se retirou dos assentamentos judaicos na faixa de Gaza em agosto último.
Além da suspensão dos diálogos e da reativação dos postos de controle, Mofaz ordenou a retomada do fechamento da Cisjordânia e de restrições às cidades de Hebron e Belém, no sul do território. Palestinos ficaram proibidos de viajar em veículos particulares nas principais estradas da Cisjordânia.
Além disso, o Exército israelense reforçará sua presença no sul da Cisjordânia --onde aconteceram os ataques-- e continuará com as operações de busca de membros de grupos extremistas palestinos.
Apoio
Em sua primeira viagem à França desde que assumiu o poder, em janeiro último, Abbas se reuniu com Chirac para discutir a possibilidade do estabelecimento de um acordo de paz no Oriente Médio após a retirada.
Abbas afirmou que os palestinos sabem que "podem contar" com o apoio de Chirac, chamando o líder francês de "amigo" de seu predecessor na Presidência da ANP, Iasser Arafat.
Chirac reiterou o apoio francês ao "Mapa da Paz" --plano de paz que conta com apoio da comunidade internacional e visa o estabelecimento de um Estado palestino, que coexista pacificamente com Israel.
O líder francês afirmou ainda que está "encorajado" com a bem-sucedida retirada israelense de Gaza, dizendo que "ela marca o início do processo de paz".
Abbas deve se reunir nesta terça-feira com o premiê libanês Fuad Saniora em Paris, antes de se dirigir a Madri (Espanha) e, em seguida, a Washington, nos Estados Unidos.
"Estamos totalmente certos de que [as negociações] serão retomadas muito rapidamente, porque temos muitos assuntos a tratar com os israelenses", disse Abbas em Paris, pouco antes de se reunir com o presidente francês, Jacques Chirac.
Israel respondeu aos ataques--ocorridos em pontos próximos do antigo bloco de assentamentos de Gush Etzion e de Ramallah-- com a suspensão das negociações com a ANP e com o estabelecimento de dezenas de novos postos de controle na Cisjordânia.
O líder palestino condenou os ataques realizados por palestinos armados --que também feriram cinco israelenses. "Esses episódios ferem o acordo de cessar-fogo e a paz que prometemos", disse Abbas.
"Nós demos início à instauração da democracia e do Estado de Direito, e estamos totalmente determinados a continuar nesse caminho", acrescentou.
Ataques
Supostos membros de grupos extremistas palestinos mataram Matar Adler, 21, Kinneret Mandel, 23, e Oz Ben-Meir, 14, em um cruzamento de estradas perto de Gush Etzion, ao sul de Jerusalém. Quatro pessoas ficaram feridas.
Pouco depois, outro grupo de homens armados atirou contra três adolescentes que se encontravam em um cruzamento de estradas ao norte de Ramallah, ferindo um deles. Nos dois ataques, os agressores dispararam de um veículo em movimento e conseguiram fugir.
Os ataques aconteceram após avisos da inteligência israelense de que, após a retirada de Israel da faixa de Gaza, militantes palestinos iriam concentrar seus esforços na Cisjordânia. Israel se retirou dos assentamentos judaicos na faixa de Gaza em agosto último.
Além da suspensão dos diálogos e da reativação dos postos de controle, Mofaz ordenou a retomada do fechamento da Cisjordânia e de restrições às cidades de Hebron e Belém, no sul do território. Palestinos ficaram proibidos de viajar em veículos particulares nas principais estradas da Cisjordânia.
Além disso, o Exército israelense reforçará sua presença no sul da Cisjordânia --onde aconteceram os ataques-- e continuará com as operações de busca de membros de grupos extremistas palestinos.
Apoio
Em sua primeira viagem à França desde que assumiu o poder, em janeiro último, Abbas se reuniu com Chirac para discutir a possibilidade do estabelecimento de um acordo de paz no Oriente Médio após a retirada.
Abbas afirmou que os palestinos sabem que "podem contar" com o apoio de Chirac, chamando o líder francês de "amigo" de seu predecessor na Presidência da ANP, Iasser Arafat.
Chirac reiterou o apoio francês ao "Mapa da Paz" --plano de paz que conta com apoio da comunidade internacional e visa o estabelecimento de um Estado palestino, que coexista pacificamente com Israel.
O líder francês afirmou ainda que está "encorajado" com a bem-sucedida retirada israelense de Gaza, dizendo que "ela marca o início do processo de paz".
Abbas deve se reunir nesta terça-feira com o premiê libanês Fuad Saniora em Paris, antes de se dirigir a Madri (Espanha) e, em seguida, a Washington, nos Estados Unidos.