O Tribunal de Grande Instância de Paris determinou nesta segunda-feira que os provedores de internet impeçam o acesso dos franceses a um conhecido site anti-semita.
17:35 13/06
Oito associações anti-racistas haviam denunciado o caso com caráter de urgência e pedido que os provedores implementassem filtros adequados para proibir o acesso ao site a partir da França.
Foi o primeiro uso da lei para a confiança na economia digital de junho de 2004, que permite que um juiz ordene a um provedor de internet a retirada de um site ou o bloqueio do acesso a ele.
A sentença obriga os provedores France Télécom services, Free, AOL France, Tiscali Acces, Télé 2 France, Suez Lyonnaise Télécom, Neuf Télécom, T-Online France, NC Numéricable e GIP Renater a interromperem o acesso ao site.
Em dez dias, todos esses provedores terão que fornecer provas dos dispositivos implementados.