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Gaza

 
Condoleeza Rice veio, ouviu, deu seu recado e continuou seu périplo pela região voando para Bruxelas. Na Bélgica, participa de encontro internacional,de paises e organizações, sobre como apoiar o atual governo interino do Iraque.
As conversas  em Israel e Palestina, Jerusalém e Ramala, não contiveram maiores novidades.Sharon, de Israel, e Abu Mazen, da Palestina, estiveram há pouco em Washington. na Casa Branca. E do presidente Bush ouviram o que se esperava deles.A  retirada israelense da Faixa de Gaza  não deve ser adiada. O inicio está marcado para  a segunda quinzena de agosto.

Abu Mazen  precisa  controlar e até se impor aos grupos extremistas como  o Hamas e o Jihad islâmico. Ambos devem coordenar entre eles todos os detalhes e etapas da retirada para que ocorra sem atos de violência que forcem respostas  militares israelenses.Tem encontro marcado  no dia 21, em Jerusalém.

Sim, houve o que se qualificou de novo. Israel terá de destruir tudo o que foi construído na área em que se assentaram os 8 mil israelenses.Serão cerca de  1.200 ótimas residências  e , provavelmente, a  agricultura de altíssima  tecnologia e a sofisticada criação de vacas leiteiras de grande produtividade.

Esta decisão  foi internacionalmente divulgada.Não se explicou,ou sequer  especulou sobre  os motivos, tão sérios que obrigaram  que fosse adotada em acordo de  israelenses e palestinos.  Existiriam a inclinação dos  colonos judeus de não entregarem  o produto de  esforços de décadas de trabalho aos palestinos. E,sem duvida, interesse político  de Abu Mazen que, assumindo as propriedades teria de  escolher os futuros ocupantes entre o milhão e meio de palestinos e  as inúmeras organizações ativas em Gaza. Seria uma questão delicada e explosiva demais. A área, veio a explicação de Ramala,capital palestina, pode ser melhor  empregada como espaço vazio . Também  se falou de que no local, aliás de belas praias,  o mais certo será construir edifícios de apartamentos para os palestinos de Gaza, a maioria sem emprego e receita. 

A Faixa de Gaza  é estreita,cerca de 400 quilômetros quadrados no total,. E  sem  muito respeito ás leis. É  realmente um barril de pólvora..Ahmed Gheit, ministro do Exterior egípcio, previu  a explosão caso não se anuncie, na retirada., passos futuros no processo de entendimentos.

O  ritmo da retirada da Cisjordânia- a Judea e Samaria- onde se assentaram mais de 300 mil israelenses.Pode acontecer  a explosão.E , conseqüentemente, uma crise maior, estendendo-se a outros paises árabes. Shimon Peres, vice-primeiro ministro, está  indo ao Egito para uma conversa com  o presidente Mubarak que , com eleições em futuro próximo, e popularidade declinante, tenderá logicamente a atitudes duras.Israel  não  é amada no mundo árabe. Os egípcios não são exceção.

A questão é que Sharon  está usando todas as suas reservas de prestigio  e liderança para  realizar a retirada prometida. E as oposições internas ainda terão muitas semanas até a data fatal.. No domingo  o Jihad islâmico matou  um jovem soldado  israelense num ataque na região. O Jihad, de tantos  ataques suicidas, de homens –bomba, não aceita cessar fogo algum com o estado judeu. Somando alhos com bugalhos, as oposições israelenses com  violência palestina,  as esperanças das forças israelenses resistentes são de que  seja

Inviabilizada a  retirada para o quê vêm fazendo o possível

 Sharon não terá  apoio político para nada além da operação Gaza.  Já se prevê eleições  nos  primeiros meses de 2006. O após Gaza será problema a ser  decidido pelo líder que vier a ser o chefe do governo.  Só então. Até lá “im irtze há shem”  ou”im shalá , irá se levando.Se Deus quiser, numa tradução do  hebraico e árabe,  nada de mais grave acontecerá.. Está  problemático.

Nahum Sirotsky

 Israel

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