O ministro israelense da Diáspora e para Assuntos de Jerusalém, Natán Scharansky, renunciou nesta segunda-feira com o argumento que o governo renunciou à exigência que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) democratize suas instituições.
Na opinião de Scharansky, este era um requisito prévio para sua aprovação do plano oficial destinado à evacuação militar e dos 25 assentamentos judaicos do território palestino de Gaza e do norte da Cisjordânia, que deve começar dentro de três meses.
Renunciar a essa exigência, segundo Scharansky, debilitará a possibilidade que os palestinos construam uma sociedade livre e que combatam o terrorismo.
Quanto ao plano da "desconexão", afirma, constitui "um erro trágico que intensificará o terrorismo e afastará a possibilidade de alcançar uma paz autêntica" com o povo palestino.
Scharansky, ex-defensor dos direitos humanos na desaparecida União Soviética, onde passou onze anos em prisão antes de emigrar para Israel, é o primeiro ministro do governo de Ariel Sharon que renuncia por própria vontade e por se opor a seu plano de desligamento desses territórios ocupados.
A renúncia foi apresentada esta manhã no escritório do primeiro-ministro, segundo fontes do governo.
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