Pelo menos 254 mil israelenses têm de ir a outros países para se casar devido à ausência de casamentos civis em Israel, segundo estatísticas do Ministério do Interior do país. A razão é a falta de religião.
Dos 254 mil, 78% são provenientes da ex-União Soviética.
Segundo o direito de família israelense, que remonta às leis do Império Otomano, potência soberana na Palestina até 1917, é competência exclusiva das autoridades religiosas das diferentes comunidades permitir casamentos, divórcios ou sepultamentos.
Sendo assim, judeus, cristãos, muçulmanos e drusos só podem se casar por intermédio da religião.
Muitos dos imigrantes da ex-União Soviética não são reconhecidos como judeus pelos rabinos. De fato, os matrimônios mistos, sem a conversão de um dos cônjuges, também não são permitidos em Israel.
Os casais mistos que desejam uma união legal têm de recorrer a países no exterior. As autoridades israelenses reconhecem os matrimônios civis celebrados em outros países.
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