30 de junho de 2025 ataque militar, bomba atómica, CIA, defesa Aérea, destruição de instalações nucleares, Estados Unidos, Inteligência militar, Irã, Isfahan, John Ratcliffe, AIEA, programa nuclear iraniano, Rafael Grossi, urânio enriquecido.
Imagem ilustrativa obtida com Inteligência Artificial
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O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Ratcliffe, informou recentemente ao Congresso que ataques militares coordenados por seu país destruíram a única instalação de conversão de metal do Irã, um componente essencial no caminho para o desenvolvimento de armas nucleares. Segundo Ratcliffe, o impacto foi "monumental" e atrasará o programa nuclear de Teerã em anos.
Durante uma audiência confidencial com parlamentares, o chefe de inteligência detalhou que a operação, realizada com mísseis Tomahawk e bombas destruidoras de bunkers, causou danos severos às instalações nucleares de Isfahan, Fordow e Natanz. A unidade de conversão, localizada em Isfahan, era responsável pela transformação de gás urânio enriquecido em metal denso, uma etapa crucial na criação do núcleo explosivo de uma bomba nuclear.
Ratcliffe indicou que a maior parte do urânio enriquecido acumulado pelo Irã estava soterrada sob os escombros. Embora o material pudesse tecnicamente permanecer intacto, a perda da capacidade de processamento praticamente impede o regime iraniano de avançar para o desenvolvimento de uma arma nuclear num futuro próximo.
O presidente Donald Trump comemorou a ofensiva, afirmando em uma entrevista na televisão que ela "significou o fim de suas ambições nucleares, pelo menos por um tempo". O secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou que os complexos estavam "destruídos", enquanto o secretário de Estado, Marco Rubio, disse que a instalação de conversão havia sido "apagada do mapa".
No âmbito internacional, o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, confirmou no programa "Face the Nation" que as três instalações nucleares do Irã, com capacidade de processamento, conversão e enriquecimento, "foram destruídas em grau significativo". No entanto, ele alertou que parte da infraestrutura permanece intacta e enfatizou que a extensão total dos danos só poderá ser confirmada quando o Irã autorizar a entrada de inspetores.
Além da infraestrutura, o ataque também afetou recursos humanos essenciais no programa nuclear iraniano. Segundo fontes israelenses, cientistas de alto nível foram eliminados, a indústria de mísseis sofreu impactos significativos e o sistema de defesa aérea do país foi severamente danificado. Ratcliffe reafirmou que, com as defesas aéreas do país em frangalhos, qualquer tentativa de reconstrução por parte do Irã poderia ser rapidamente neutralizada por Israel.Israel:
Apesar desse revés técnico, especialistas como Grossi enfatizam que o Irã ainda detém o conhecimento e a capacidade teórica para retomar seu projeto nuclear no futuro. "O conhecimento não pode ser destruído com bombas", afirmou a autoridade, enfatizando a necessidade de um acordo diplomático que limite efetivamente as aspirações nucleares do regime iraniano.