
O ataque na capital do Catar
Fontes árabes relataram que um ataque aéreo israelense atingiu um prédio em Doha que abrigava a liderança do Hamas. Entre os presentes estavam Khalil al-Hayya, líder em Gaza, e Khaled Mashaal, líder no exterior. Também estariam presentes figuras proeminentes como Zaher Jabarin, funcionário da Cisjordânia, e Muhammad Darwish, presidente do Conselho Shura
Explosões e caos na cidade
Testemunhas citadas pela Reuters relataram ter ouvido várias explosões na área do posto de gasolina Legtifya, perto de um complexo residencial guardado pelas forças de segurança do Emir do Catar desde o início da guerra em Gaza.
Colunas de fumaça preta subiam na capital enquanto ambulâncias, viaturas policiais e veículos governamentais não identificados chegavam ao local.
Versões contraditórias
A Al Jazeera afirmou que a liderança liderada por al-Hayya sobreviveu ao ataque.
Al-Hadath afirmou que vários deles, incluindo al-Hayya, Mashaal, Jabarin e Nizar Awadallah, foram eliminados.
Duas fontes do Hamas disseram à Reuters que membros da equipe de negociação do cessar-fogo escaparam vivos.
Israel confirma autoria
O Gabinete do Primeiro-Ministro emitiu uma declaração em inglês:
A ação de hoje contra os principais líderes terroristas do Hamas foi uma operação israelense completamente independente. Israel a iniciou, Israel a dirigiu e Israel tem total responsabilidade.
Esta é a primeira confirmação oficial de que a Operação Summit Fire foi projetada e executada exclusivamente por Israel.
O papel dos Estados Unidos
A mídia israelense informou que o presidente Donald Trump estava ciente da operação e lhe deu sua bênção.
Dias antes, Trump havia emitido um aviso direto no Truth Social: "Avisei o Hamas sobre as consequências de não aceitar. Este é meu último aviso, não haverá outro!"