O Hamas responde positivamente à proposta de cessar-fogo em Gaza e à libertação de reféns, expressando concordância com seu núcleo e solicitando "pequenas emendas". O grupo afirma estar pronto para iniciar imediatamente uma rodada de negociações. Autoridade israelense confirma o recebimento da resposta do Hamas.
Na sexta-feira à noite, o Hamas apresentou uma resposta positiva à última proposta de cessar-fogo em Gaza e um acordo para a libertação de reféns.
O grupo terrorista disse em um comunicado oficial: "O Hamas concluiu suas consultas internas e com as facções palestinas sobre a última proposta dos mediadores para interromper a agressão contra nosso povo em Gaza".
Acrescentou: “A organização apresentou sua resposta aos irmãos mediadores, que se caracteriza pela positividade. A organização está pronta, com toda a seriedade, para iniciar imediatamente uma rodada de negociações sobre o mecanismo de implementação desta estrutura.”
Uma autoridade israelense confirmou que Israel recebeu a resposta do Hamas dos mediadores e está estudando seus detalhes.
O canal Al-Arabi do Catar havia relatado anteriormente, citando suas fontes, que o Hamas respondeu positivamente à proposta de cessar-fogo em Gaza e à libertação de reféns.
Um alto funcionário do Hamas disse à agência de notícias Reuters que a organização terrorista entregou sua resposta à proposta, acrescentando que ela “é positiva e pode ajudar a chegar a um acordo”.
Anteriormente, uma fonte de organizações terroristas árabes palestinas disse à Al Arabiya que o Hamas deve entregar sua resposta à proposta de cessar-fogo na sexta-feira à noite e que há amplo apoio entre as várias organizações terroristas para um cessar-fogo temporário de 60 dias, durante o qual ocorrerão negociações sobre o fim dos combates e a retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza.
Enquanto isso, o Kan 11 News informou que o Hamas deve enquadrar sua resposta como geralmente positiva em relação ao esboço do acordo, mas continua insistindo em três questões principais que busca alterar.
O primeiro ponto de discórdia envolve um retorno ao modelo anterior de ajuda humanitária, o que permitiria ao Hamas recuperar o controle parcial sobre os bens que entram na Faixa de Gaza.
Em segundo lugar, o Hamas está exigindo que, se as negociações com Israel não chegarem a acordos dentro do prazo proposto de 60 dias, o cessar-fogo seja estendido em vez de as hostilidades serem retomadas.
A terceira questão diz respeito ao alcance da retirada das IDF do território de Gaza.
Na quinta-feira, a agência de notícias Reuters informou, citando uma fonte israelense, que os preparativos estão em andamento para aprovar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Novos detalhes sobre o acordo proposto de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas foram revelados na quarta-feira.
De acordo com uma reportagem do The New York Times , citando uma autoridade de defesa israelense e uma autoridade próxima ao Hamas, o acordo envolveria a libertação de 10 dos reféns vivos restantes e a devolução dos corpos de 18 reféns atualmente mantidos pelo Hamas. Ambas as autoridades, que foram informadas sobre o acordo em desenvolvimento, falaram anonimamente devido à sensibilidade das discussões.
Uma mudança significativa em relação à proposta dos EUA em maio é a natureza escalonada das libertações. Em vez de todos os reféns serem libertados até o sétimo dia de cessar-fogo, este novo esboço sugere que as libertações e devoluções ocorreriam em cinco grupos ao longo de um período de 60 dias.
Além disso, o novo acordo supostamente inclui uma disposição para que o Hamas se abstenha de realizar cerimônias de transferência televisionadas, uma prática observada durante a trégua de dois meses que começou em janeiro e que foi condenada internacionalmente.
