O suspeito é um residente de Yavne que supostamente realizou uma série de tarefas para elementos terroristas, sabendo que pretendiam prejudicar a segurança do estado - e tudo por dinheiro.
A Polícia de Israel e a agência de segurança Shin Bet prenderam um morador de 18 anos de Yavne, que realizava tarefas para elementos terroristas iranianos, incluindo a coleta de informações sobre o hospital onde o ex-primeiro-ministro Naftali Bennett estava internado.
Uma mensagem conjunta da polícia e dos porta-vozes do Shin Bet no domingo disse que ele foi mantido sob custódia por cinco dias.
Em abril de 2025, Moshe Atias foi preso sob suspeita de cometer crimes de segurança após supostamente coletar informações em frente ao departamento de cardiologia no centro de Israel, enquanto o ex-primeiro-ministro, Naftali Bennett, estava hospitalizado lá.
A investigação revelou que Atias esteve em contato com elementos terroristas iranianos e realizou inúmeras tarefas para eles, sabendo que pretendiam prejudicar a segurança do Estado, tudo por dinheiro. Entre outras coisas, a pedido do operador iraniano, ele documentou um andar do hospital e um quarto com guardas que mantinham o ex-primeiro-ministro em segurança.
Este caso se junta a uma série de incidentes recentes que indicam repetidas tentativas de elementos terroristas e de inteligência criminosa de recrutar cidadãos israelenses para realizar missões destinadas a prejudicar a segurança do Estado de Israel e de seus residentes.
Bennett respondeu à situação escrevendo que "confia no Shin Bet, nas Forças de Defesa de Israel (IDF) e em todas as forças de segurança, e continua suas viagens e reuniões com o público israelense por todo o país". As tentativas iranianas de assassinar líderes ao redor do mundo falharam e também falharão aqui, e certamente não o impedirão de continuar trabalhando pela segurança de Israel, disse ele.
Bennett acrescentou que Israel precisa passar da passividade para a atividade. Teerã, e não Tel Aviv, deveria estar na defensiva.
