"Centenas de milhares de residentes já foram evacuados e dezenas de por cento do território de Gaza tornou-se parte das zonas de segurança de Israel"

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, descreveu uma escalada significativa nas operações militares na Faixa de Gaza, declarando que o objetivo principal de Israel é pressionar o Hamas a concordar com um acordo de libertação de reféns.
"Gaza se tornará menor e mais isolada", alertou Katz, enquanto as forças israelenses continuam a expandir o controle sobre áreas estratégicas do enclave.
Falando durante a Páscoa, Katz confirmou a captura do Corredor Morag – um trecho de 12 quilômetros que atravessa Gaza de leste a oeste entre Khan Younis e Rafah. Esse movimento, disse ele, efetivamente transforma a área entre os corredores Morag e Filadélfia em parte da zona de segurança em expansão de Israel.

"Centenas de milhares de residentes já foram evacuados e dezenas de por cento do território de Gaza se tornou parte das zonas de segurança de Israel", afirmou Katz. "O principal objetivo é exercer forte pressão sobre o Hamas para retornar à estrutura para a libertação dos reféns. Enquanto o Hamas persistir em sua recusa, a atividade das FDI continuará a se intensificar."
Além dos avanços ao sul, Katz observou que o perímetro norte de Gaza também está sendo ampliado e fortificado como parte da estratégia de defesa mais ampla de Israel.
Ele detalhou a abordagem da IDF antes de cada manobra terrestre, que inclui operações de "suavização" em larga escala por terra, ar e mar. Estes são realizados após a evacuação de civis e destinam-se a neutralizar ameaças como dispositivos explosivos e infraestrutura inimiga antes que as tropas entrem.
"Se o Hamas continuar sua recusa", reiterou Katz, "as FDI aumentarão sua atividade, continuando a eliminar seus terroristas e destruir sua infraestrutura".
Os comentários do ministro ressaltam a estratégia de longo prazo de Israel para remodelar a paisagem e a dinâmica em Gaza em meio ao conflito em curso, sinalizando mudanças territoriais e consequências humanitárias à medida que as evacuações e operações prosseguem.