Adi Jegna, 26 anos. Israelense de origem etíope, voltando do trabalho à noite, desconfiou de uma bolsa deixada em cima de um banco na parte de trás de um ônibus. Se aproximou e encontrou algo que aparentava ser um artefato explosivo, com palavras em árabe. Mesmo sem ter certeza do que realmente se tratava, intuiu que algo estava errado. Rapidamente avisou ao motorista, que fez contato com a segurança para orientações e esvaziou o ônibus.
Foi o tempo exato para a bomba explodir, sem que não houvessem mortos ou feridos. Algum tempo depois, investigadores descobriram mais bombas em outros dois ônibus, programadas para explodir pela manhã, no horário de rush, quando crianças vão para a escola, pessoas vão para o trabalho, para o médico, etc.
Em Israel, Adi é considerada uma heroína. Mas para ela não é isso. Ela acredita que D’us a colocou ali como sua mensageira, com o propósito de evitar uma grande tragédia. Obrigada Adi.
PS. Em Israel, ao observar uma bolsa ou pacote deixado jogado em algum lugar, todo cidadão é orientado a comunicar às equipes de segurança de qualquer local, e na dúvida, é solicitada a intervenção de especialistas em bombas.