O Irã provavelmente está tentando evitar uma guerra regional, e autoridades de segurança nos EUA e em vários países do Oriente Médio sugerem que o assassinato de Nasrallah dificilmente desencadeará tal conflito, relata a Bloomberg.
Enquanto o mundo especula sobre o "próximo movimento" do Irã após o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah , crescem as preocupações sobre uma potencial retaliação. Enquanto isso, relatos dos EUA indicam preparativos para um possível ataque do território iraniano.
No entanto, de acordo com um relatório da Bloomberg, o Irã provavelmente está tentando evitar uma guerra regional. Autoridades atuais e antigas nos EUA e em vários países do Oriente Médio sugerem que o assassinato de Nasrallah dificilmente desencadeará tal conflito.
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( Foto: AFP ) |
Terroristas do Hezbollah
( Foto: AFP )
Em vez disso, espera-se que o Irã se concentre em reconstruir o Hezbollah e manter seus representantes na região ativos pelo maior tempo possível.
Bloomberg destaca o golpe severo que o Hezbollah, e por extensão, o Irã, sofreu com o assassinato de Nasrallah e da liderança máxima do Hezbollah. Eles também observam uma declaração cautelosa emitida pelo Líder Supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, que declarou que o futuro da região será moldado pelas "forças de resistência", mas parou antes de emitir uma ameaça direta contra Israel.
Uma fonte familiarizada com as operações das milícias apoiadas pelo Irã no Iraque e na Síria disse que os aliados do Hezbollah nesses países agora devem desempenhar um papel central no contrabando de recursos para o grupo terrorista libanês.
A mesma fonte acrescentou que o Irã agora também tentará mover milhares de combatentes para as áreas de fronteira do Líbano e da Síria e, segundo ele, milhares de combatentes já se mudaram do Iraque para a Síria nos últimos meses - um movimento que provavelmente indica que o Irã está se preparando para fortalecer suas forças na região, aparentemente com propósitos de "dissuasão".
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