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Israel recupera corpos de seis reféns mortos pelo Hamas em Gaza

 Israel recupera corpos de seis reféns mortos pelo Hamas em Gaza

Reféns mortos pelo Hamas em Gaza Foto: BringThemHomeNow via Facebook IDF

As Forças de Defesa de Israel (FD) confirmaram este domingo que recuperaram os restos mortais de seis reféns de um túnel subterrâneo na zona de Rafah, sul da Faixa de Gaza, e confirmaram o seu regresso ao território israelita.

Os falecidos, todos feitos reféns em 7 de outubro durante o ataque do grupo terrorista islâmico palestino Hamas, foram identificados como Carmel Gat, 40 anos; Éden Yerushalmi, 24; O americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, 23; Alexandre Lobanov, 32; Almog Sarusi, 25; e Ori Danino, 25.

O porta-voz militar Daniel Hagari disse esta manhã que os seis reféns foram assassinados a sangue frio pelo Hamas pouco antes de as forças os alcançarem, de acordo com uma investigação inicial. Seus corpos foram localizados a cerca de um quilômetro de onde o refém beduíno, Kaid Farhan al Qadi, foi encontrado vivo na semana passada, disse Hagari.

Ontem, por volta das onze da noite, as FDI já confirmaram ter encontrado “vários corpos durante os combates” em Gaza e garantiram que “as tropas continuam a operar na zona e a realizar um processo de extracção e identificação”.

Só agora se tornou público que os corpos encontrados pertencem a quatro homens e duas mulheres, o que reduz para 97 o número de pessoas ainda em cativeiro, das 251 raptadas em 7 de outubro. Destes, pelo menos 33 estão confirmados como mortos.

«Um acordo para a devolução dos reféns está em cima da mesa há mais de dois meses. Se não fossem os atrasos, as sabotagens e as desculpas, aqueles cujas mortes soubemos esta manhã provavelmente ainda estariam vivos", reagiu a esta notícia o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que anunciou manifestações este domingo em Jerusalém e Tel Aviv.

Entre os falecidos, muitos na casa dos vinte anos, está o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, de 24 anos e nascido na Califórnia, cuja família confirmou a sua morte numa mensagem no Facebook. O presidente dos EUA, Joe Biden, enviou suas condolências em um comunicado.

No dia 7 de outubro, Hersh compareceu ao festival de música NOVA, onde foi sequestrado e ferido, forçado a usar torniquete e teve uma das mãos amputada, como pode ser visto nos vídeos do ataque.

Há apenas quatro meses, num vídeo de propaganda divulgado pelo Hamas em 24 de abril, Hersh foi visto com boa saúde, lendo para a câmara uma mensagem dirigida ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por não ter feito o suficiente para libertar os reféns.

Sua família também é uma das mais ativas na luta pelo retorno dos cativos. Em novembro, a sua mãe, Rachel, foi um dos 12 familiares que se encontraram com o Papa Francisco no Vaticano, e os dois pais sempre foram muito explícitos sobre a urgência de chegar a um acordo de trégua para libertar os reféns.

“Hersh, trabalhamos dia e noite e nunca vamos parar”, reiterou Rachel Goldberg-Polin em 29 de agosto, quando um comboio com familiares dos reféns viajou para a fronteira de Gaza para pedir a libertação dos seus entes queridos. EFE e Aurora

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