Segundo uma publicação norte-americana, o comandante militar do Hezbollah estava no segundo andar do seu escritório em Dahieh, Beirute, mas foi enviado para um local mais conveniente para realizar um ataque preciso.

Novos detalhes sobre o assassinato do chefe militar do Hezbollah, Fuad Shukr, foram publicados no domingo no Wall Street Journal, que indicou que ele foi morto após um telefonema pedindo que ele subisse cinco andares, ajudando Israel a eliminá-lo em um ataque aéreo.
Shukr, que poucos conheciam porque mantinha a discrição, passou seu último dia, 30 de julho, em seu escritório no segundo andar de um prédio residencial no bairro de Dahieh, no sul de Beirute, disse uma fonte oficial do Hezbollah ao jornal.
O líder da organização terrorista, Hassan Nasrallah, disse durante seu elogio fúnebre a Shukr que esteve em contato com ele apenas algumas horas antes de ele ser morto.
Naquela noite, ele recebeu um telefonema de um homem que lhe disse para ir ao seu apartamento localizado cinco andares acima, no sétimo andar, onde era mais fácil realizar um ataque preciso, considerando os prédios ao redor.
A ligação aparentemente veio de alguém que havia violado a rede de comunicação interna da organização terrorista, disse a fonte.
O Hezbollah e o Irã continuam investigando a falha de inteligência, mas acreditam que Israel violou os sistemas fechados e derrotou a contravigilância do Hezbollah com melhor tecnologia, acrescentou a fonte.