Apesar das constantes críticas do presidente Lula à Israel, o Senado brasileiro estabeleceu o dia 16 de abril como o Dia Oficial da Memória do Holocausto no país, graças ao grande esforço da embaixada israelense no país sul-americano.
Embora a guerra de Gaza tenha causado uma crise diplomática entre Israel e Brasil, a ponto de o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva acusar Israel de genocídio, o Senado brasileiro determinou que 16 de abril será o Dia Oficial da Memória do Holocausto na nação sul-americana. A data também é o aniversário da morte de um diplomata brasileiro chamado Luis Martins de Souza Dantas, que foi declarado Justo entre as Nações por salvar centenas de judeus dos nazistas.
A instituição do Dia Nacional em Memória do Holocausto no Brasil foi alcançada após extenso trabalho realizado pela Embaixada de Israel no Brasil, chefiada pelo embaixador Daniel Zonshine, e pela Associação de Amizade Israel-Brasil. Embora isto ainda exija uma autorização final de Lula, é um tanto improvável que ele se oponha, dado o quão ruim tal medida pareceria.
Dito isto, Da Silva tem sido bastante inflexível sobre a sua oposição a Israel, dado o actual conflito em Gaza, e as suas façanhas levaram Jerusalém a declará-lo como Persona Non Grata. Isso levou o presidente brasileiro a chamar de volta seu embaixador de Tel Aviv, que não retorna a Israel há meses.