Os 63 membros do Knesset que votaram a favor do projeto de lei já sabiam da morte de quatro soldados numa explosão em Rafah, em Gaza. O sorriso malicioso de Netanyahu durante a discussão simboliza o que se tornou seu legado: a desconexão entre o povo e seus representantes eleitos.
A notícia da morte de quatro soldados israelenses chegou a todos os 120 membros do Knesset presentes na sessão plenária de terça-feira de manhã, quando votaram se deveriam continuar a isentar os ultraortodoxos do serviço militar. Mas as vozes de 63 deles não tremeram quando votaram “sim”.