Segundo a tradição, as igrejas, em Jerusalém, mas também em outras cidades, não pagavam imposto sobre a propriedade. Porém, no último período, os líderes religiosos cristãos asseguram que o governo começou a pedir-lhes esta homenagem.
Numa carta ao governo de Netanyahu, os líderes da maioria das igrejas em Israel alegaram que os municípios de Tel Aviv, Ramle, Nazaré e Jerusalém lhes enviaram cartas alertando-os sobre ações legais caso não pagassem impostos.
O documento afirmava que acreditavam que “estes esforços representam um ataque coordenado contra a presença cristã na Terra Santa. Neste momento, quando o mundo inteiro, e o mundo cristão em particular, acompanha constantemente os acontecimentos em Israel, encontramo-nos, mais uma vez, perante uma tentativa das autoridades de expulsar a presença cristã de Israel.
Terra Santa"
As igrejas alegam que os seus fundos vão para serviços que beneficiam o Estado, tais como escolas, hospitais e lares de idosos, e que estes locais servem importantes fins religiosos e culturais, e que tributá-los infringe a observância religiosa cristã na Terra Santa.
Embora as autoridades israelenses tenham tentado minimizar o desacordo como uma questão financeira rotineira, após a reacção pública, Netanyahu rapidamente suspendeu o plano.