
Militantes do Hezbollah - Arquivo
Operação prendeu duas pessoas pelo possível planejamento dos atos; foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão.

Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão com o objetivo de obter provas de possível recrutamento de pessoas para a prática de terrorismo no Brasil. As ações ocorreram em São Paulo, em Minas Gerais e no Distrito Federal.
De acordo com a PF, recrutadores e recrutados podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. Juntas, as penas podem chegar a 15 anos e seis meses de reclusão.
"Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação", afirmou a Polícia Federal.
O Hezbollah é considerado um grupo terrorista por países como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. Fundado no início da década de 1980, atua em diversas nações do Oriente Médio, entre elas o Líbano, e a maior fatia de apoio militar e financeiro é iraniana.