Enquanto o país registra mais de 1.250 incidentes antijudaicos desde o início da guerra Israel-Hamas, o primeiro-ministro francês, ex-presidentes e o líder de extrema direita Le Pen, unem-se à marcha contra o ódio.
Mais de 180.000 pessoas manifestaram-se no domingo para marchar contra o anti-semitismo em França, após um aumento de incidentes anti-judaicos em todo o país, na sequência do conflito Israel-Hamas.
A polícia disse que 105 mil pessoas aderiram à marcha de Paris, enquanto os números do Ministério do Interior estimam o número nacional em 182 mil. Milhares de pessoas reuniram-se em mais de 70 eventos em todo o país, incluindo nas principais cidades Lyon, Nice e Estrasburgo.
O mesmo slogan foi adotado nacionalmente: “Pela República, contra o antissemitismo”.
“Nossa ordem do dia hoje é… a luta total contra o anti-semitismo, que é o oposto dos valores da república”, disse o presidente do Senado, Gerard Larcher, que organizou a manifestação em Paris com o presidente da Câmara dos Deputados, Yael Braun-Pivet, à emissora LCP antes do os manifestantes partiram.
As tensões têm aumentado na capital francesa – lar de grandes comunidades judaicas e muçulmanas – na sequência do massacre de 7 de Outubro perpetrado pelo Hamas em Israel, seguido por um mês de uma operação terrestre israelita destinada a destruir o grupo terrorista.