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Comandante do braço armado do Hamas no norte é morto durante ofensiva israelense

Outros quatro dirigentes também morreram no ataque; ofensiva ocorreu no último dia 17 e visava vários líderes do grupo terrorista

Bombardeio militar israelense no norte da Faixa de Gaza, em 15 de novembro de 2023

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram neste domingo que cinco líderes do Hamas, entre eles o comandante das Brigadas Ezzedine al-Qassam, Ahmed al-Ghandour, foram mortos durante a ofensiva do Estado judeu na Faixa de Gaza, antes da trégua temporária implementada nesta sexta-feira. As mortes também foram confirmadas pelo Hamas, através de uma publicação no Telegram.

Al-Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e seria um dos homens de confiança de Mohammed Deif, líder do braço armado do grupo. Os outros quatro foram identificados como Wael Rajab, Rafet Salman, Farsan Halifa e Aiman Siam.

Os cinco dirigentes do braço armado do Hamas que foram mortos durante a ofensiva de Israel — Foto: Reprodução/IDF
Os cinco dirigentes do braço armado do Hamas que foram mortos durante a ofensiva de Israel — Foto: Reprodução/IDF

Em uma publicação no Telegram, o Hamas afirmou que os terroristas mortos teriam participado do "Dilúvio al-Aqsa", como foi batizado o ataque terrorista contra Israel no dia 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas e fez 240 reféns.

As Forças Armadas de Israel já haviam anunciado, no útlimo dia 17, segundo o jornal The Times of Israel, que foram realizados dois ataques aéreos no norte da Faixa de Gaza visando vários dos principais líderes do Hamas, mas não confirmaram a morte dos combatentes.

Ainda segundo o jornal israelense, al-Ghandour era o comandante das brigadas no norte do enclave palestino, controlado pelo Hamas desde 2007, e um dos combatentes mais antigos do grupo. O terrorista, ainda de acordo com o The Times of Israel, seria o homem de confiança de Mohammed Deif — misterioso líder do braço militar do grupo terrorista, responsável por anunciar o "Dilúvio al-Aqsa" — e teria supervisionado o sequestro do soldado Gilad Shalit, em 2006. O jovem foi libertado apenas em 2011, após a libertação de 1.027 palestinos detidos em prisões israelenses.

Al-Ghandour foi preso pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra a Cisjordânia, de 1995 a 2000. Solto, teria sido alvo de várias tentativas de assassinato e foi descrito como terrorista pelo Departamento de Estado americano em 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do enclave palestino.

Wael Rajeb era o segundo no comando das brigas no norte do enclave palestino. O terrorista Ayman Siam, por sua vez, era comandante das forças de artilharia do grupo e atuava como chefe do arsenal de foguetes do Hamas em Gaza.

O Hamas comunica muito pouco sobre as suas vítimas. Em meados de outubro, o movimento anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas, em um ataque israelense ao campo de refugiados de al-Bureij, no centro da Faixa, lar de 46 mil pessoas segundo a Agência da ONU para a Palesinta (UNRWA). (Com AFP)

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