Um Duplo Impacto: O Poder Conjunto de Tehilim e Tsedacá

Um Duplo Impacto: O Poder Conjunto de Tehilim e Tsedacá

magal53
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Há algo surpreendente que eu ainda não tinha ouvido ninguém dizer (e certamente, não vi pessoas realmente fazendo isso numa base constante).
Um Duplo Impacto: O Poder Conjunto de Tehilim e Tsedacá


Há um antiga prática entre os judeus que sempre que precisamos cancelar um mau decreto ou impedir um infortúnio, pedimos e encorajamos a recitação de Tehilim, Salmos.
Há outra estratégia que é especialmente eficaz em evitar calamidade – fazer tsedacá. Isso porque a causa subjacente de qualquer ocorrência negativa são os nossos pecados, e fazer tsedacá cancela seu efeito, como declara o passuk: “seu pecado pode ser redimido com caridade” (como é explicado em Igueret Hateshuvá e Igueret Hakodesh).
Além disso, o Rebe Anterior explica no Tanya que a mitsvá de fazer t sedacá se iguala todas as outras mitsvot juntas. Isso porque através de fazer tsedacá, nossa própria vida e energia (que investimos para ganhar nosso sustento) está sendo elevada a D’us. (Mesmo se você estiver numa posição onde não precisa trabalhar para o sustento, como você poderia usar o dinheiro para comprar comida ou outras necessidades básicas, quando você doa para tsedacá você está dando sua própria vida para Hashem.)
À luz disso, recomendo que sempre que Tehilim é recitado para afastar um mau decreto, deveria ser antecedido ou complementado com tsedacá. Na verdade, isso deveria ser feito sempre que o Tehilim é recitado, incluindo para motivos alegres e positivos (por exemplo, para cumprir a diretiva do Rebe (Frierdiker) de recitar uma porção de Tehilim a cada dia como é separado segundo os dias do mês e acrescentar um Tehilim adicional de três capítulos a cada dia do mês judaico de Elul.)
É claro, isso deveria ser feito somente nos dias em que é permitido que o dinheiro seja doado.
Nas gerações passadas, as pessoas completavam com a recitação de Tehilim, sem o elemento adicional de doar tsedacá. Por que era assim?
A razão é simples: Era costume que os anúncios para recitar Tehilim para afastar os maus decretos eram basicamente feitos na sinagoga no Shabat, quando muitas pessoas estariam presentes. (Isso é consistente com a halachá de que alguém pode abordar questões públicas no Shabat.) Nessas horas, ninguém podia doar tsedacá.
Ainda mais significantemente, no passado, especialmente em outros países, muitos judeus eram abalados pela pobreza. Numa situação dessas, doar tsedacá livremente não significava apenas que você estava doando dinheiro que poderia ter usado para comprar itens essenciais. Significava que você estava literalmente doando sua própria vida; estava doando do pouco que você e sua família tinham para poder comer e beber.
Outro detalhe para ter em mente é que é proibido envergonhar alguém que não tem nada para doar.
Portanto, as pessoas cumpriam doando tsedacá em tempos estabelecidos, nas quantias especificadas no Shulchan Aruch (ex., um décimo ou um quinto). Apelos para doar tsedacá (generosamente) era limitado a certas situações especiais. Por este motivo, estava fora de cogitação estabelecer uma prática de doar tsedacá sempre que o Tehilim estava sendo recitado. (Mesmo se a obrigação de doar tsedacá fosse blindada, as pessoas se sentem desconfortáveis quando não podem doar o que pediram, e não deveríamos tornar um hábito fazer os judeus se sentirem mal.)
Em nossos tempos, porém, D’us tem nos dado boa sorte e sucesso para viver sem pobreza tão abjeta. Portanto somos capazes de iniciar uma tendência de fazer tsedacá numa base permanente. Sempre que o Tehilim é recitado num dia de semana – seja para prevenir má sorte ou por razões positivas – deveria ser complementado com tsedacá.
Além disso, o Rebe Anterior escreve em Igueret Hateshuvá 6 que “em nossos tempos, todos aqueles que reverenciam as palavras Divinas doam tsedacá abundantemente” (para expiar nossas muitas imperfeições).
Que seja a vontade de D’us que essa proposta sincera vinda do âmago da alma seja aceita alegremente e se espalhem por toda parte. Que as pessoas doem tsedacá em abundância alegremente e facilmente. Tsedacá é especialmente relevante à nossa geração, a geração final antes da vinda de Mashiach. Nosso trabalho é indagar “Ad Masai?!”, Até quando? Queremos Mashiach, e queremos agora!
Isso pode ser conseguido através de doar tsedacá, que traz e apressa a Gueulá, a Redenção; que ocorra imediatamente!
Sichá de 18 de Elul, 5745 (Likutei Sichot vol. 29, págs. 297-299)
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