Mais da metade dos entrevistados diz temer guerra civil e deterioração da segurança devido a cismas políticos, revela pesquisa do Canal 13. Ativistas anti-reforma entram em confronto com a polícia durante protesto contra a reforma judicial do governo, perto do Knesset em Jerusalém, em 24 de julho de 2023. (Chaim
A pesquisa previu que o partido Unidade Nacional de Gantz ganharia 30 assentos no Knesset de 120 assentos, mais do que qualquer partido, se as eleições fossem realizadas hoje, superando o Likud, que ficou em segundo lugar com 25 assentos.
Entre os partidos da coalizão, o Shas ultraortodoxo obteve 10 assentos; o judaísmo unido da Torá ultraortodoxa, 7; e a extrema-direita Otzma Yehudit e o Sionismo Religioso com 5 assentos cada.
O partido Yesh Atid, do líder da oposição Lapid, ficou em terceiro lugar, com 17 assentos; Avigdor Liberman Yisrael Beytenu, 6 assentos; a facção árabe Hadash-Ta'al, 5; o islâmico Ra'am, 6; e o de esquerda Meretz, 4. Os partidos de centro-esquerda Trabalhista e Árabe Balad não deveriam receber apoio suficiente para cruzar o limiar eleitoral e ganhar representação no Knesset.
Os partidos da atual coalizão ganhariam 52 cadeiras, muito aquém da maioria e seu total atual de 64. Os partidos da oposição ganhariam 63 cadeiras, sem o Hadash-Ta'al, que não está alinhado com o restante da oposição. O número daria aos atuais partidos de oposição uma maioria suficiente para formar uma coalizão.

A pesquisadora Camille Fuchs realizou a pesquisa para o Canal 13. A pesquisa consultou 711 entrevistados e teve uma margem de erro de 3,7%.
Uma pesquisa separada do Canal 12 na terça-feira também previu uma queda para o governo de Netanyahu se as eleições fossem realizadas hoje, com os atuais partidos da coalizão previstos para receber 53 assentos.