Entrevista exclusiva para Ynet: Morel Moyiz Nikar conta como está se recuperando das lesões físicas e emocionais após o encontro angustiante - 'Nós olhamos nos olhos um do outro, eu e o terrorista, e então disparei 10 tiros nele. Ele caiu, tentou pegar a arma de novo e eu atirei de novo, mas ele não desistiu'
Morel Moyiz Nikar, assentamento da Cisjordânia O guarda de segurança de Eli, que matou um dos terroristas no ataque a tiros perto do assentamento há mais de uma semana, que tirou a vida de quatro vítimas , está se recuperando na casa de seus sogros.
Em entrevista exclusiva à Ynet, ele contou os momentos dramáticos no posto de gasolina e a troca de tiros com o terrorista, e se abriu sobre como ele e sua esposa estão lidando com o ataque assassino.
Morel foi ferido por duas balas disparadas contra ele pelo terrorista, uma na perna e outra no ombro.
"Eu me sinto bem, em geral, todo o apoio desde o início e todas as pessoas que vieram - isso realmente aquece o coração. É uma sensação ótima", disse ele à Ynet. "É um milagre eu estar vivo. As duas balas que me atingiram não atingiram nenhum órgão vital ou artéria principal, atingiram apenas músculos. Tenho um grande buraco na perna, mas vai cicatrizar com o tempo. Acredito que dentro de alguns meses voltarei a funcionar plenamente. Estou em reabilitação e fisioterapia e já vejo progressos."
Fiquei exposto perto da porta e atirei nele enquanto ele atirava em mim por cerca de cinco segundos. Parecia muito mais tempo para mim.
“Olhamos nos olhos um do outro, eu e o terrorista, e então disparei 10 tiros nele. Ele caiu, tentou pegar a arma de novo e eu atirei de novo, mas ele não desistiu. Enquanto eu estava machucado na perna e no ombro, instintivamente levantei minha perna, e então ele caiu novamente. Abri a porta e levantei minha perna machucada no ar, e então chamei reforços, mas houve muitos gritos. Nisso momento, vi o segundo terrorista pegar o carro que estava lá. Ele estava com um sorriso no rosto, escapou dali e fugiu em direção a Nablus. Depois de alguns minutos, as forças médicas do exército chegaram e me atenderam."
