Pesquisa: mais israelenses preferem Gantz como primeiro-ministro do que Netanyahu

 

Quando Netanyahu enfrenta Lapid, há um empate de 32%. Quando Netanyahu enfrenta Gantz, o ex-ministro da Defesa prevalece.

Uma nova pesquisa publicada no Channel 12 News na sexta-feira mostra que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu perdeu sua vantagem na questão da adequação para o cargo de primeiro-ministro.

Quando Netanyahu enfrentou o líder da oposição e presidente do Yesh Atid, Yair Lapid, houve um empate de 32% entre os dois. Quando Netanyahu foi colocado contra o presidente da Unidade Nacional, Benny Gantz, Netanyahu recebeu 31% de apoio do público, enquanto Gantz recebeu 38%.

Entre os eleitores do bloco pró-Netanyahu, segundo a pesquisa, 21% dos entrevistados disseram preferir Gantz e 59% disseram preferir Netanyahu.

Sobre a questão de saber se Netanyahu deveria retratar a demissão do ministro da Defesa Yoav Gallant, mais de dois terços acreditam que ele deveria, enquanto apenas 17% acham que Netanyahu deveria demiti-lo.

Entre os eleitores do bloco pró-Netanyahu, uma maioria esmagadora - 57% - acredita que Gallant não deve ser demitido.

Os participantes da pesquisa foram questionados se eles acreditam que Netanyahu deseja um diálogo real sobre a reforma do sistema judicial. 61% dos entrevistados responderam que não acreditam que o primeiro-ministro queira um diálogo real, enquanto 29% disseram acreditar nele.

Outra questão tratou dos protestos contra a reforma do judiciário. Os entrevistados foram questionados se acham que as manifestações devem continuar mesmo após o adiamento da legislação para a sessão de verão do Knesset. 31% disseram que é preciso continuar manifestando, 31% acham que os protestos devem ser interrompidos até que fique claro se a legislação recomeça e 31% responderam que o público deve parar de se manifestar.

Os entrevistados também foram questionados sobre o quanto eles estão preocupados com o futuro das relações de Israel com os EUA após a recente crise entre o presidente Joe Biden e Netanyahu, que se seguiu às críticas de Biden à reforma judicial. A maioria - 53% - disse estar preocupada com as relações, enquanto 42% afirmou não estar preocupada.