O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez um discurso à nação nesta noite (segunda-feira) sobre as reformas judiciais planejadas pelo governo.
"Existe uma minoria extrema que está pronta para despedaçar nosso paÃs. Tende para a violência. Acende fogo. Ameaça ferir os eleitos. Fala sobre guerra civil. E pede insubordinação, que é um crime terrÃvel, " disse Netanyahu.
"O Estado de Israel não pode existir sem o IDF, e o IDF não pode existir com insubordinação. Insubordinação de um lado trará insubordinação do outro lado. Insubordinação é o fim de nosso estado. comandantes para se opor ao fenômeno da insubordinação. Não para contê-lo, não para entendê-lo. Para detê-lo", disse ele.
"Durante três meses, tenho chamado ao diálogo. Também disse que não deixaria pedra sobre pedra para chegar a uma solução. Porque eu me lembro, nós nos lembramos, que não estamos enfrentando inimigos: estamos enfrentando nossos irmãos. Eu digo aqui e agora: não devemos ter uma guerra civil.
"Estamos agora no caminho de uma colisão muito perigosa na sociedade israelense, que põe em risco a unidade básica entre nós, e tal crise obriga todos nós a agir com responsabilidade.
Por responsabilidade nacional, por desejo de evitar uma divisão na nação, decidi adiar a segunda terceira leitura da lei nesta sessão do Knesset, a fim de dar tempo para tentar chegar a um amplo acordo sobre o legislação na próxima sessão do Knesset. Desta forma, faremos uma reforma que restabelecerá o equilÃbrio perdido, mantendo e até fortalecendo os direitos humanos e individuais", declarou.
O primeiro-ministro disse que a maioria de seus aliados na coalizão apóia a ação de congelar a legislação que altera a composição do comitê de seleção judicial. O partido Otzma Yehudit havia anunciado anteriormente que Netanyahu e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, haviam chegado a um acordo sobre o congelamento da legislação.
Neyanyahu teria planejado fazer um discurso público esta manhã anunciando o congelamento da legislação de reforma judicial após a demissão do ministro da Defesa Yoav Gallant (Likud) e as manifestações em massa que posteriormente eclodiram em todo o paÃs na noite de domingo. Ele decidiu adiar a declaração pública depois que o partido Sionista Religioso emitiu uma declaração exigindo a aprovação imediata da legislação alterando o Comitê de Seleção Judicial.