Ynet descobre que grupos terroristas libaneses estabeleceram as torres paralelas a uma cerca fortificada ao longo da fronteira com Israel; IDF diz que todas as torres serão arrasadas se o Hezbollah iniciar uma escalada militar.
O grupo terrorista Hezbollah construiu nada menos que 20 postos de observação e guarda ao longo do ano passado ao longo da fronteira de Israel com o Líbano, Ynet soube na segunda-feira.
De acordo com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, após a guerra do Líbano em 2006, o Hezbollah está proibido de operar perto da cerca da fronteira.
Posto avançado do Hezbollah ao longo da fronteira israelense-libanesa
( Foto: Efi Shrir )
O grupo terrorista libanês parece ter assumido o projeto ao mesmo tempo em que Israel começou a construir uma cerca de perímetro fortificada ao longo dos 140 quilômetros (87 milhas) da fronteira conjunta.
Cada torre tem 18 metros (59 pés) de comprimento e é estabelecida paralelamente à cerca de perímetro fortificada ainda a ser concluída que está sendo construída pelos militares israelenses.
“Alguns dias atrás, vimos um grande caminhão descarregando a parte superior da torre de vigia”, disse Ori Eliyahu, morador local de Moshav Shtula, na Alta Galileia, perto da fronteira libanesa.
“Os postos avançados não me preocupam, porque sei que o Hezbollah é dissuadido por Israel”, disse Eliyahu. “Eles estão estabelecendo as torres de vigia como uma resposta miserável ao trabalho que Israel está realizando ao longo da fronteira”.
Uma foto da casa de Ori Eliyahu
( Foto: Efi Shrir )
"O Hezbollah sabe muito bem que, se eles ousarem nos prejudicar, as IDF destruirão toda a sua infraestrutura. E embora possam atirar em nós dos postos avançados, eles sabem que isso terá consequências graves."
O IDF está monitorando de perto a atividade do Hezbollah ao longo da fronteira, e os residentes israelenses que vivem perto da cerca da fronteira receberam a promessa de que os postos avançados seriam destruídos se o grupo terrorista apoiado pelo Irã iniciar uma escalada militar.
“Eles entendem que assim que a barreira for concluída, não os veremos mais e eles não poderão mais nos provocar.”
