Yoav Gallant como ministro da Defesa, Israel Katz como ministro das Relações Exteriores, Yoav Kisch como ministro da Educação e Amir Ohana como presidente do parlamento
O novo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nomeou na quarta-feira os cargos ministeriais finais de seu partido Likud e anunciou a agenda de seu novo governo, um dia antes da posse.
A agenda – a primeira comunicação oficial do governo ao público sobre seus objetivos e prioridades – gira em torno da expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia e de leis que restringirão o poder dos tribunais.
“O povo judeu tem direito exclusivo e inalienável a todas as partes da Terra de Israel. O governo promoverá e desenvolverá assentamentos em todas as partes da Terra de Israel”, diz a agenda, apontando para a Galiléia e Golã no norte, o Negev ao sul e a Cisjordânia.
Também estabelece as intenções do governo em relação à lei e à ordem.
“O governo tomará medidas para garantir a governança e restaurar o equilíbrio adequado entre o legislativo, o executivo e o judiciário”, diz a agenda, referindo-se a uma “lei substituta” planejada que permitirá ao parlamento relegislar projetos de lei derrubados pelo Tribunal Superior como antidemocrático, ao lado de planos para dar aos políticos mais controle sobre a seleção de juízes.
Netanyahu também continuou a informar os parlamentares do Likud sobre seus cargos no novo governo:
- Yoav Gallant, ministro da Defesa
- Tzachi Hanegbi, chefe do Conselho de Segurança Nacional
-Israel Katz, ministro das Relações Exteriores
- Yariv Levin, ministro da Justiça
- Yuli Edelstein, presidente do Comitê de Relações Exteriores e Segurança
- Yoav Kisch, ministro da educação
- Haim Katz, ministro do turismo
- Shlomo Karhi, ministro das comunicações
- Amir Ohana, presidente do parlamento
- Ofir Katz, presidente da coalizão