A medida permitirá efetivamente que casais que fogem do recente pedido de mobilização da Rússia venham a Israel
A ministra do Interior de Israel, Ayelet Shaked, ordenou que a Autoridade de População e Imigração conceda entrada a casais no estado judeu, mesmo que apenas um dos cônjuges tenha cidadania israelense, informou a mídia israelense na terça-feira.
De acordo com a nova diretiva, os parceiros russos serão admitidos em Israel mesmo que não estejam registrados como casados com um israelense no país, desde que possam provar que seu casamento é oficial.
A medida permitirá efetivamente que casais que fogem do recente pedido de mobilização da Rússia venham a Israel sem ter que lidar com meses de obstáculos administrativos.
Após um relatório do Haaretz sobre a deportação da esposa russa e do filho de um portador de passaporte israelense, as novas diretrizes estabelecem que quando um casal chega à fronteira de Israel sem estar registrado como cônjuge, deve apresentar documentos à Nativ, a organização de aliá responsável por Judeus da antiga União Soviética.
Se a Nativ aprovar sua entrada, o cônjuge estrangeiro poderá entrar em Israel junto com os filhos do casal. Caso o casal não possua os documentos adequados, apenas o portador do passaporte israelense será admitido no país.
O anúncio de Shaked veio depois que o Haaretz lançou luz sobre a história do filho e esposa deficiente de um cidadão israelense que vive na Rússia, que procurou retornar a Israel em meio à invasão russa da Ucrânia. Em vez disso, a família do homem israelense foi deportada para a Turquia após desembarcar no Aeroporto Internacional Ben Gurion de Israel em 2 de outubro.
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