A universitária Danielle se depara com uma série de encontros constrangedores em uma shivá, um período de luto no judaísmo.
Na presença de parentes autoritários, ela fica amedrontada pelo aparecimento de uma ex-namorada e de seu sugar daddy secreto, que chega inesperadamente com sua esposa e bebê.
Shiva Baby é um filme de comédia de 2020 escrito e dirigido por Emma Seligman. Co-produção internacional dos Estados Unidos e Canadá, o filme é estrelado por Rachel Sennott como Danielle, uma jovem judia bissexual sem rumo que vai a uma shivá com sua família.
Disponível na MUBI, “Shiva Baby” fala sobre sexo e também sobre religião – no caso, o judaísmo. A premissa do filme, aliás, poderia perfeitamente ser a de uma piada de judeu: Danielle, uma universitária, vai à shivá de alguém da família e lá se depara com seu sugar daddy. Ela descobre que ele é um conhecido de seus pais, que não fazem ideia de que a filha é bancada pelo sujeito.
É dessa maneira inusitada que o filme aproxima dois termos tão distantes no tempo e em seus conceitos: “shivá”, uma tradicional cerimônia judaica pós-luto, e “sugar baby”, que se refere a pessoas, geralmente jovens, que vivem relacionamentos pagos. Mas nesse encontro promovido pelo filme, os verbetes se assemelham em um sentimento de indefinição e estranhamento: enquanto o ritual mais parece uma festa de aniversário, dada a quantidade de gente conversando e comendo, a relação sugar vivida por Danielle fica entre a utilidade de pagar as contas e a vontade de se apaixonar para valer.