Chefe de Polícia concederá prêmio a policiais por ação exemplar.
O caso contra os dois policiais de fronteira que atiraram e mataram o terrorista que esfaqueou um jovem perto do Portão de Damasco no Shabat deve ser encerrado, depois que os policiais forem considerados como agindo corretamente.
Avraham Elmaliah foi esfaqueado várias vezes por um árabe enquanto voltava do Kotel para casa na tarde de sábado. Suas feridas foram classificadas como moderadas a graves e ele está hospitalizado em estado estável.
O chefe de polícia Kobi Shabtai chamou os dois oficiais de “heróis” e espera-se que os elogie por sua rápida resposta ao incidente.
No domingo, os dois policiais visitaram a vítima de esfaqueamento no hospital. Elmaliah agradeceu-lhes, dizendo: “Quero agradecê-los por salvar minha vida - se não fosse por vocês, não sei se ainda estaria aqui”. Seu irmão acrescentou: “D'us o colocou no lugar certo na hora certa”.
Na noite de domingo, a organização sem fins lucrativos Zichron Menachem realizou um evento Hanukkah à luz de velas com a participação do chefe da polícia de Jerusalém Doron Turgeman, chefes da organização Chaim e Miri Ehrental, e membros da força policial de Jerusalém. Os dois policiais envolvidos no incidente terrorista de sábado também estiveram presentes.
“Não consigo imaginar uma resposta melhor ao incidente terrorista de ontem do que a sua”, disse Turgeman. “Seu estado de alerta para a situação e sua reação levaram a uma resposta rápida e determinada. Toda a força policial - na verdade, todo o país - está atrás de você. Quero agradecer o seu excelente e profissional trabalho - você conta com nosso apoio total e completo, em todo o caminho. ”
Segundo reportagem do Kan 11 News , o processo contra os dois policiais será encerrado nos próximos dias. Suas armas, que lhes foram retiradas para inspeção balística, já lhes foram devolvidas.
Embora o Ministério Público tenha declarado na noite de sábado que ser interrogado sob cautela era um procedimento estabelecido após tal incidente, deve-se notar que nos dois casos anteriores em que terroristas foram baleados após um ataque, os policiais em questão foram apenas obrigados a depor.
A investigação do incidente centrou-se no fato de o terrorista já estar ferido no chão, após ser baleado por um dos policiais, e novamente alvejado, causando sua morte. No domingo, na abertura da reunião de gabinete do dia, o primeiro-ministro Naftali Bennett enfatizou seu apoio aos oficiais, dizendo que “a documentação completa não deixa espaço para dúvidas. Os policiais atuaram de forma exemplar. Eles neutralizaram o esfaqueador da maneira exigida e merecem nossa admiração. ”
Durante o interrogatório, os dois policiais afirmaram que agiram de acordo com os regulamentos. “A princípio ouvimos gritos e pensamos que era uma briga, mas depois vimos alguém esfaquear outra pessoa”, relatam. “Depois de esfaquear a pessoa, ele nos atacou e tentou nos esfaquear. Atiramos nele já deitado no chão, pois ainda se mexia depois de ser atingido pela primeira vez e, do nosso ponto de vista, ele ainda representava um perigo, pois estava armado com uma faca. Agimos de acordo com os regulamentos. ”
Depois que seus dados de identificação foram publicados, a policial envolvida no incidente solicitou à força policial que ela não fosse destacada para a área do Portão de Damasco no futuro, com medo de que árabes palestinos tentassem atacá-la.
De acordo com Kan 11 , ainda há três processos abertos contra policiais que neutralizaram terroristas, dois dos quais datam de cinco e seis anos, respectivamente. Um diz respeito a policiais que atiraram em um terrorista que cometeu um ataque de facada no bairro de Jerusalém de Armon Hanetziv em outubro de 2015. Outro diz respeito a policiais que atiraram em um terrorista que tentou cometer um ataque de facada no Portão de Damasco em fevereiro de 2016, e o terceiro refere-se à polícia que neutralizou um terrorista que tentou cometer um ataque com violência em Abu Dis em junho de 2020.
Nos dois primeiros casos, as famílias dos terroristas apresentaram um recurso de apelação protestando contra a intenção do Departamento de Investigações Policiais de encerrar os casos. A acusação ainda não emitiu uma decisão. No terceiro caso, foi interposto recurso contra a decisão do Ministério Público Militar de não transferir o processo para o Tribunal da Polícia Militar.
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