Katie Couric revela em sua nova autobiografia que sua mãe era judia, contrastando a educação de sua mãe com a de seu pai, que aparentemente tinha orgulho de seus ancestrais confederados.
Couric investiga a revelação em “Going There”, publicado esta semana, que ela também discutiu na quinta-feira em uma longa entrevista com Rebecca Traister, uma jornalista feminista judia, na revista New York. Mesmo em sua própria idade adulta, a ex-âncora da NBC “Today Show” e “CBS Evening News” não discutiu o fato de sua mãe ser judia.
Ela se lembra, quando adulta, de descobrir sua falecida mãe, Elinor, chorando depois que alguns amigos fizeram comentários anti-semitas, mas não explicando que ela estava ferida por ser judia.
A primeira percepção de Katie Couric de que ela vinha de uma origem judaica foi quando ela tinha 10 anos de idade e viu uma menorá na casa do irmão de sua mãe. A primeira coisa que passou por sua cabeça foi a canção do satírico judeu Tom Lehrer: “Oh, os protestantes odeiam os católicos, e os católicos odeiam os protestantes ... e todo mundo odeia os judeus”.
Couric teoriza em sua entrevista com Traister que sua mãe estava tentando evitar o anti-semitismo que ela deve ter encontrado enquanto crescia, e também para proteger a reputação de seu pai, um jornalista e publicitário. A família morava no Sul, e o pai de Couric, que descendia de soldados confederados, era obcecado pela Confederação. Seu falecido marido, Jay Monahan, também era um aficionado da Confederação e tinha orgulho das raízes confederadas de Couric.
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