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Israel: Lei de alistamento para ultraortodoxos está no Knesset

 

Israel: Lei de alistamento para ultraortodoxos está no Knesset

No projeto de lei estão mapeadas as metas anuais para o número de homens ultraortodoxos a serem alistados por ano

Um projeto de lei para aumentar o alistamento ultraortodoxo no exército de Israel foi apresentado ao Knesset, órgão supremo do estado de Israel, na quarta-feira. 

Ele pede taxas de alistamento drasticamente mais baixas do que uma versão anterior do projeto de lei, relatou o The Jerusalem Post (The Post), e provavelmente será adiantado depois que o orçamento do estado for aprovado.

No projeto de lei estão mapeadas as metas anuais para o número de homens ultraortodoxos a serem alistados por ano a partir de 2021. 

As taxas de alistamento aumentariam lentamente para a coorte anual de homens ultraortodoxos que completariam 18 anos, de acordo com o Post .

Se, no entanto, as metas de alistamento não forem cumpridas, o projeto de lei sugere uma redução no orçamento do estado para yeshivas - sistemas educacionais judaicos tradicionais - que geralmente usam esse dinheiro para pagar estipêndios mensais aos alunos.

O projeto também reduz temporariamente a idade de isenção para 21 para encorajar homens ultraortodoxos a entrar no mercado de trabalho, o Post mencionou, então aumenta a idade de isenção para 23 anos ao longo de três anos.

Quando originalmente introduzidos em 2018 pelo Ministro das Finanças Avigdor Liberman , os partidos ultraortodoxos Judaísmo da Torá Unida (UTJ) e Shas indicaram que não se oporiam à legislação, mas mais tarde expressaram sua desaprovação . 

A meta proposta para o alistamento é de pouco mais de 2.000 no primeiro ano, uma queda significativa de mais de 4.000 homens alistados apresentada no projeto original .

Uma razão por trás da redução nos números de alvos, sugeriu o Post , poderia ser o escândalo sobre os números oficiais de alistamento para o exército de Israel.

Na quarta-feira, a UTJ divulgou nota contrária ao projeto. 

“Esta é uma lei ruim que estabelece alvos e ameaça com sanções contra os estudantes da yeshiva, em total oposição ao que tem sido o caso em Israel por anos”, disse o partido.

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