Número de mortos em Gaza passa de 100; Forças de Defesa de Israel iniciam ataques em solo
Ministro da Defesa de Israel afirmou que vai mobilizar forças em cidades de Israel onde também há população árabe.
Conselho de Segurança da ONU vai fazer uma terceira reunião em uma semana para discutir os conflitos.
O número total de palestinos falecidos nos bombardeios israelenses nos últimos dias em Gaza subiu para 109 - incluindo 27 crianças, anunciou nesta quinta-feira (13) o ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo movimento Hamas.
Entre as vítimas fatais estão 27 menores de idade e 11 mulheres. Os ataques também deixaram 621 feridos, de acordo com o ministério.
Também nesta quinta, as Forças de Defesa de Israel anunciaram o início de seus ataques em solo, e alertaram cidadãos israelenses de Negev a permanecerem próximos de abrigos. O comando das forças afirmou que aqueles que vivem em uma zona de até quatro quilômetros da fronteira com Gaza devem permanecer em suas casas ou outros locais seguros até serem liberados.
"Qualquer incursão terrestre em qualquer área da Faixa de Gaza será a ocasião para aumentar o número de mortos e prisioneiros nas fileiras do inimigo", alertou o braço armado do Hamas, segundo a agência France Presse.
Fontes militares de Israel afirmaram que o país bombardeou Gaza mais de 600 vezes desde segunda-feira.
Os movimentos palestinos lançaram, a partir da Faixa de Gaza, mais de 1.600 foguetes contra o território de Israel.
Desde o início da semana, sete pessoas morreram em Israel, incluindo um menino de seis anos, e centenas ficaram feridas.
Ministro da Defesa ordena mobilização
O ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, ordenou, nesta quinta-feira, a mobilização "maciça" de forças de segurança para cidades onde coabitam israelenses e palestinos com cidadania israelense, de modo a combater a violência interna registrada nos últimos dias.
"Estamos em uma situação de emergência e agora é necessário reforçar maciçamente as forças no terreno", disse o ministro em um comunicado.
Ele informou ainda que convocará oficiais da reserva da guarda fronteiriça, que normalmente opera na Cisjordânia, território ocupado por Israel. Segundo a agência Associated Press, já foram convocados 9 mil militares da reserva.
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