O estudo comprovou que 63% dos entrevistados sofreram ataques ou ouviram comentários antissemitas, ofensas ou ameaças dirigidas a outras pessoas – um aumento de 54% com relação à pesquisa de 2020.
Já 9% deste público admitiu que sofreu ataques físicos nos últimos cinco anos por serem judeus – um pouco acima do índice registrado em 2020, mas ainda dentro da margem de erro.
“Após os ataques antissemitas em Pittsburgh, Poway, Jersey City e Monsey, os judeus americanos estão relatando que se sentem menos seguros nos EUA hoje do que se sentiam uma década antes”, disse o CEO da ADL, Jonathan Greenblatt, em comunicado. “Olhando para os últimos cinco anos, que foram marcados pelo antissemitismo em Charlottesville em 2017 e os símbolos de ódio exibidos durante a violação do Capitólio dos Estados Unidos, é compreensível que o nível de ansiedade e as preocupações da comunidade com relação à sua segurança estejam aumentando”.
Segundo ele, “essas revelações reforçam a necessidade de um posicionamento de toda a sociedade para combater o antissemitismo. Quer apareça nas redes sociais ou diante de uma sinagoga, o antissemitismo não tem lugar nas nossa sociedade. Precisamos de líderes corporativos e governamentais para garantir que isso não ganhe espaço nas mídias sociais ou na sociedade em geral”.
A pesquisa foi realizada pela YouGov, uma empresa líder de análise de dados e opinião pública, examinando experiências de judeus americanos com antissemitismo online e offline. A pesquisa com mais de 500 judeus americanos adultos com mais de 18 anos foi conduzida de 7 a 15 de janeiro de 2021 e tem uma margem de erro de 4,4% para mais ou para menos.
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