O Canal 12 diz que as demandas de Israel devem incluir a suspensão imediata do enriquecimento de urânio iraniano e a construção de centrífugas, o fim de seu apoio a representantes terroristas regionais, principalmente o Hezbollah e a expulsão do Irã do Iêmen, Síria e Iraque.
A televisão do Canal 12 informou no domingo que o chefe da agência de inteligência do Mossad, Yossi Cohen, deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no próximo mês, para apresentar a posição de Israel sobre qualquer nova versão do acordo nuclear com o Irã.
De acordo com o relatório, Cohen também deve apresentar a Biden e a altos funcionários da defesa dos EUA, incluindo o recém-nomeado chefe da CIA David Cohen, informações atualizadas sobre o programa nuclear secreto do Irã. Ele será acompanhado por funcionários dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.
Ele também deveria pedir que o novo governo obrigue o Irã a restringir fortemente seu programa nuclear, à luz das violações em curso de Teerã do acordo de 2015.
Em 2018, o ex-presidente Donald Trump retirou-se do acordo intermediado por seu antecessor Barack Obama e há muito criticado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Biden disse antes de assumir o cargo que queria usar o acordo anterior como um ponto de partida para "apertar e alongar as restrições nucleares do Irã, enquanto abordamos [seu] programa de mísseis".
Caso os EUA voltem a aderir ao acordo, disse o Canal 12, Jerusalém quer que Washington incorpore uma série de componentes essenciais ao acordo para garantir a segurança nacional de Israel.
Esses termos supostamente incluem um compromisso do Irã de interromper imediatamente o enriquecimento de urânio e a produção de centrífugas, cessar o apoio a grupos terroristas proxy na região, principalmente o Hezbollah no Líbano, e a ataques terroristas em todo o mundo contra alvos israelenses.
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