"Israel não irá se opor à venda desses sistemas aos Emirados Árabes Unidos", disse Netanyahu em um comunicado, comentando a visita esta semana de seu ministro da Defesa, Benny Gantz, a Washington para discutir a venda pelos Estados Unidos de equipamentos militares de ponta para os Emirados, incluindo aeronaves F-35.
Essa declaração do primeiro-ministro veio minutos após o anúncio em Washington de um acordo de normalização entre Israel e o Sudão, que este ano se torna o terceiro país árabe a reconhecer oficialmente o estado hebraico, depois dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein.
Uma das questões delicadas a esses acordos de normalização é a venda de caças F-35 dos Estados Unidos para os Emirados Árabes Unidos, o que ameaça, segundo autoridades israelenses, a vantagem tecnológica do Estado hebreu no Oriente Médio.
Desde a década de 1960, os Estados Unidos mantêm uma política de "vantagem militar qualitativa" (QME) segundo a qual os Estados Unidos garantem que Israel tenha o melhor equipamento militar da região.
Israel recebeu os primeiros suprimentos de F-35 dos EUA nos últimos anos, um avião de combate cobiçado por outros países do Golfo, como os Emirados Árabes Unidos.
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