Três pacientes com coronavírus (COVID-19), tratados no Hospital Hadassah em Jerusalém, com um tratamento experimental usando vacina com imunização passiva pela administração de imunoglobulina G (IgG), se recuperaram totalmente, dando esperança para outros pacientes.
Os três foram tratados como parte de um estudo clínico, conduzido em conjunto pelo Hospital Hadassah e a empresa biomédica pública Kamada.
Há cerca de três meses, o Hadassah Medical Center começou a coletar plasma rico em anticorpos de pacientes recuperados com COVID-19, com o objetivo de produzir um tratamento para pacientes gravemente enfermos.
Os plasmas coletados dos pacientes curados de COVID-19 foram processados pela empresa Kamada no Kibutz Beit Kama, no Negev, para tratamento baseado em anticorpos IgG oferecido para pacientes em estado grave, com pneumonia devido ao vírus.
Representando aproximadamente 75% dos anticorpos séricos em humanos, IgG é o tipo mais comum de anticorpo encontrado na circulação sanguínea.
Os primeiros três pacientes, que se recuperaram como parte do estudo clínico, demonstraram uma recuperação clínica rápida e receberam alta do hospital.
O Hadassah administrou a primeira imunização passiva do mundo a uma paciente gravemente doente, uma jovem com doenças pré-existentes, cujos resultados da tomografia computadorizada mostraram pulmões completamente esbranquiçados, e todos os métodos de tratamento conhecidos não melhoraram sua condição.
Várias horas depois de receber o tratamento, a condição da paciente aparentemente se estabilizou, dando espaço para um otimismo cauteloso.
A empresa Kamada atualizou em seus relatórios que o teste de neutralização do vírus mostrou atividade encorajadora do produto e que a empresa planeja testar o anticorpo como um potencial tratamento preventivo para COVID-19 em voluntários saudáveis em risco.
TPS Texto: Aryeh Savir/TPS
Foto: Kobi Richter/TPS
Tradução: Alessandra Franco
.jpg)
