Milhares de pessoas protestaram nesta terça-feira (14) em Jerusalém contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusado de corrupção em vários casos, exigindo sua renúncia.
Manifestantes exigem renúncia do primeiro-ministro, acusado de corrupção, fraude e quebra de confiança em três casos. Próxima audiência está marcada para 19 de julho
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Israelenses protestam contra Benjamin Netanyahu do lado de fora da residência oficial do primeiro-ministro, em Jerusalem, na terça-feira (14) — Foto: Menahem Kahana/AFP |
"A corrupção de Netanyahu nos deixa doente", "Netanyahu, renuncie", são as frases exibidas em cartazes por manifestantes do lado de fora da residência do primeiro-ministro, disseram jornalistas da AFP.
Um dos organizadores da manifestação, o general de reserva Amir Haskel, pediu ao público que aproveitasse este 14 de julho, "231º aniversário da Revolução Francesa", para "exigir liberdade, igualdade e fraternidade".
As forças policiais acompanharam o ato. Os manifestantes usavam máscaras, mas não respeitavam a distância física obrigatória.
"O vírus mais mortífero não é o Covid-19, mas a corrupção", disse á AFP Laurent Cigé, que veio de Tel-Aviv para participar da manifestação.
Acusado por corrupção, fraude e quebra de confiança em três casos, Netanyahu enfrenta um processo cuja próxima audiência está marcada para 19 de julho.
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Israelenses protestam contra Benjamin Netanyahu do lado de fora da residência oficial do primeiro-ministro, em Jerusalem, na terça-feira (14) — Foto: Menahem Kahana/AFP |
Segundo a lei israelense, o primeiro-ministro não precisa re
nunciar se for condenado, mas apenas se for considerado culpado de um crime depois de esgotarem as instâncias legais, o que pode levar anos.