
Foi uma agradável surpresa para mim, uma judia sefardita que nunca teve que lutar para preservar o seu judaísmo, participar de uma conferência sobre «As Tribos Perdidas de Israel», que ocorreu em 24 de novembro no Centro Ma’ani, em Jerusalém.
Edith Blaustein, vice-diretora geral encarregada da administração da Shavei Israel, foi a oradora que nos apresentou, a um grupo de ouvintes fascinado à volta de uma mesa no escritório do centro, os périplos dos dispersos de Israel, na sua vontade de ferro de continuarem apegados à tradição judaica e na sua determinação de voltar para casa, Eretz Israel.
A partir da divisão do reino de Israel e do subsequente exílio das tribos, Edith evocou a rota da seda, um conjunto de redes comerciais que trouxeram migrações culturais e identitárias, entre as quais se destaca o estabelecimento de uma comunidade judaica na China, «Os judeus de Kaifeng».

Os Bnei Menashé, outra odisseia! Os descendentes da tribo de Menashé, estabelecida desde o século XVIII no nordeste da Índia, em Manipur e Mizoram, vivem um momento de florescimento do retorno às origens, graças aos centros de aprendizagem estabelecidos pela organização Shavei Israel.
Durante a sua apresentação, a professora Edith Blaustein mostrou-nos uma fotografia do rabino Shlomo Amar, ex Grande Rabino Sefardita de Israel, junto aos membros de um grupo de Bnei Menashe. Após dois anos de pesquisa, ficou claro e foi decretado que a tribo de Menashé tem raízes judaicas, o que levou à conversão do primeiro grupo na história desta comunidade.

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