Apenas três dias antes do fim do prazo para Benny Gantz formar um governo em Israel, o líder centrista apressa as opções para formar um executivo, uma coalizão em uma minoria ou uma unidade com o Likud do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para evitar a terceira eleição.
"Peço ao Likud e Azul y Blanco (Kajol Laván) que entendam e entendam que as pessoas não querem mais uma rodada de eleições", disse o presidente Reuvén Rivlin hoje que se reuniu no sábado com Gantz, a pedido do líder centrista, para explorar o opções antes do prazo final da quarta-feira dia 20.
Rivlin assim se referiu ao governo de unidade que ele sugeriu desde as eleições de abril que impôs um impasse político com os dois principais partidos quase empatados em cadeiras (Blue e White, 33 e Likud, 32) e sem possibilidade de criar maiorias parlamentares.
"Já basta! Não precisamos de mais uma rodada de eleições", disse Rivlin e disse que ainda é "possível formar um governo".
Segundo o presidente, as diferenças que impediram chegar a um acordo até agora "são mais pessoais do que ideológicas, conceituais ou políticas", então ele instou os dois líderes, Gantz e Netnyahu, a concordar.
Gantz não conseguiu posicionar-se com Netanyahu, que ele censura impor para negociar um bloco unitário com 55 deputados de seus aliados, os partidos ultra-ortodoxos e de direita, e que Azul e Branco rejeitam.
Diante disso, Gantz não descarta outras opções, que incluem um governo minoritário. Essa perspectiva, segundo vários analistas, também é uma estratégia para pressionar o Likud a negociar.
No domingo, a equipe de negociação da coalizão centrista se reuniu com o partido nacionalista secular Israel Nuestro Hogar (Israel Beitenu), do Avigdor Liberman, e também com a coalizão de centro-esquerda Labor-Gesher, com a qual se aproximou de posições.
Com eles, além do provável apoio da União Democrática, seriam adicionados 51 assentos, insuficientes para garantir uma maioria mínima de 61 (dos 120 deputados do Parlamento), para que precisassem do apoio de pelo menos dez deputados da 13 Lista Unida, terceira força no Knesset representando a população árabe de Israel.
Seria um quebra-cabeça difícil de combinar, por seu afastamento ideológico, com alguns dos líderes mais nacionalistas de Azul e Branco ou do próprio Liberman, que passaram a descrever os árabes como "inimigos".
Mesmo assim, o deputado árabe Ahmed Tibi admitiu hoje estar em contato com Azul e Branco e garantiu que sua formação está pronta para concordar.
Bibi (apelido de Netanyahu), perseguido por três casos de corrupção pelos quais poderia ser acusado nas próximas semanas, reagiu a esse cenário ontem dizendo que um governo minoritário com apoio árabe representaria uma "ameaça existencial" a Israel.
Nesse contexto, Gantz tem até meia-noite de quarta-feira para consolidar um governo de coalizão ou convencer Netanyahu por uma unidade e evitar terceiras eleições em menos de um ano.
Após esse prazo, Rivlin poderia conceder aos membros do parlamento 21 dias para que alguém tentasse obter a maioria. Se não for alcançado, Israel terá que convocar novas eleições. EFE
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"Peço ao Likud e Azul y Blanco (Kajol Laván) que entendam e entendam que as pessoas não querem mais uma rodada de eleições", disse o presidente Reuvén Rivlin hoje que se reuniu no sábado com Gantz, a pedido do líder centrista, para explorar o opções antes do prazo final da quarta-feira dia 20.
Rivlin assim se referiu ao governo de unidade que ele sugeriu desde as eleições de abril que impôs um impasse político com os dois principais partidos quase empatados em cadeiras (Blue e White, 33 e Likud, 32) e sem possibilidade de criar maiorias parlamentares.
"Já basta! Não precisamos de mais uma rodada de eleições", disse Rivlin e disse que ainda é "possível formar um governo".
Segundo o presidente, as diferenças que impediram chegar a um acordo até agora "são mais pessoais do que ideológicas, conceituais ou políticas", então ele instou os dois líderes, Gantz e Netnyahu, a concordar.
Gantz não conseguiu posicionar-se com Netanyahu, que ele censura impor para negociar um bloco unitário com 55 deputados de seus aliados, os partidos ultra-ortodoxos e de direita, e que Azul e Branco rejeitam.
Diante disso, Gantz não descarta outras opções, que incluem um governo minoritário. Essa perspectiva, segundo vários analistas, também é uma estratégia para pressionar o Likud a negociar.
No domingo, a equipe de negociação da coalizão centrista se reuniu com o partido nacionalista secular Israel Nuestro Hogar (Israel Beitenu), do Avigdor Liberman, e também com a coalizão de centro-esquerda Labor-Gesher, com a qual se aproximou de posições.
Com eles, além do provável apoio da União Democrática, seriam adicionados 51 assentos, insuficientes para garantir uma maioria mínima de 61 (dos 120 deputados do Parlamento), para que precisassem do apoio de pelo menos dez deputados da 13 Lista Unida, terceira força no Knesset representando a população árabe de Israel.
Seria um quebra-cabeça difícil de combinar, por seu afastamento ideológico, com alguns dos líderes mais nacionalistas de Azul e Branco ou do próprio Liberman, que passaram a descrever os árabes como "inimigos".
Mesmo assim, o deputado árabe Ahmed Tibi admitiu hoje estar em contato com Azul e Branco e garantiu que sua formação está pronta para concordar.
Bibi (apelido de Netanyahu), perseguido por três casos de corrupção pelos quais poderia ser acusado nas próximas semanas, reagiu a esse cenário ontem dizendo que um governo minoritário com apoio árabe representaria uma "ameaça existencial" a Israel.
Nesse contexto, Gantz tem até meia-noite de quarta-feira para consolidar um governo de coalizão ou convencer Netanyahu por uma unidade e evitar terceiras eleições em menos de um ano.
Após esse prazo, Rivlin poderia conceder aos membros do parlamento 21 dias para que alguém tentasse obter a maioria. Se não for alcançado, Israel terá que convocar novas eleições. EFE