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Parasha Ki Tetze

     
Parasha Ki Tetze
E eliminarás o mal do meio de ti – retirado do livro Ideas de Devarim, dos rabinos Isaac Sakkal e Natan Menashe. 

 Na Torá, este termo aparece 11 vezes, todas no livro de Deuteronômio. A primeira vez é com o filho rebelde Depois com uma mulher que se prostitui estando comprometida e quando ainda vive na casa do seu pai A terceira vez é o caso de um homem que comete adultério com uma mulher casada A quarta, quando uma mulher comprometida se deixa violar e não faz nada para o impedir. A quinta é quando sequestram alguém e o vendem como escravo. 

Na parashá Ree aparece este termo quando se refere a um falso profeta Na parashá Shoftim é utilizada esta palavra para se referir a um idolatra Outra quando desobedece ao máximo tribunal de justiça Também sobre aquele que mata e vai buscar resguardo numa cidade de refugio É utilizado novamente quando as testemunhas conspiram para inventar uma acusação falsa contra outro indivíduo Por último quando se encontra o cadáver de alguém no caminho e não se sabe quem o matou Todos os casos que a Torá define como mal têm a ver com idolatria, transgressões sexuais graves, adultério e assassinato. O resto dos casos: Aquele que não ouve os pais Aquele que não ouve os sábios Aquele que se revolta contra o tribunal de justiça Falso testemunho O sequestrador 

 Na realidade podemos notar que cada um destes casos está relacionado com os Dez Mandamentos. É por isso que a Torá faz tanto finca-pé em eliminar este mal; pois vai contra as coisas pelas quais estabelecemos um pacto com De’s. Assim, vemos que o assassinato, o adultério e o roubo/ sequestro estão literalmente proibidos nos Dez Mandamentos. 

Também a idolatria, o filho rebelde que não respeita os pais e os falsos testemunhos. Este é o motivo pelo qual a Torá insiste tanto nestes temas e exige que sejam extirpados do acampamento. O que vem fortalecer ainda mais esta ideia é o facto de, em Deut. 12:11 dizer: Por quanto ele te afasta do Eterno teu De’s, que te tirou da terra do Egito, da casa da escravidão. Porque se alonga tanto este versículo? Teria sido suficiente dizer apenas: Por quanto ele te afasta do Eterno. Vemos que se alonga de propósito, utilizando as mesmas palavras usadas no primeiro e segundo mandamentos: Eu Sou o Eterno teu De’s, que te tirou da terra do Egito, da casa da escravidão. 

 De acordo com a concepção da Torá, o mal não é só aquilo que prejudica a sociedade, mas sim também aquelas coisas que não prejudicam os outros, mas que a Torá considera igualmente graves, como por exemplo relações sexuais proibidas tidas de mútuo acordo. Porquê no livro de Deuteronômio aparecem todas estas coisas? Porque é o livro que mais nos fala e sublinha o pacto com De’s, e aquilo que mais representa este pacto são os Dez Mandamentos; é por isso que aqui se alonga e nos faz notar a gravidade destes temas.



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