
Saber falar árabe fluentemente foi o que definiu a carreira de ator do judeu-israelense Tsahi Halevi, de 43 anos.
Sete anos atrás, ele investia em sua trajetória como cantor e compositor – atuava com diferentes bandas e grupos, incluindo o Mayumana, versão israelense para o britânico Stomp – quando recebeu um telefonema do produtor e roteirista Avi Issacharoff, cocriador da série israelense Fauda, uma das produções de língua não inglesa mais populares da Netflix.
“'Estamos procurando pessoas que falem árabe para participar de um filme'. Foi o que ele me disse”, relembra Tsahi, que esteve em Belo Horizonte para participar de um evento na Associação Israelita Brasileira (AIB), na semana passada.
De uma hora para outra ele se viu no só no elenco, mas como coprotagonista do longa-metragem Belém: zona de conflito (2013), de Yuval Adler, produção que ganhou muito prestígio internacional – levou inclusive um prêmio no Festival de Veneza.