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YouTube decide remover vídeos que promovam o nazismo ou discriminem minorias

YouTube decide remover vídeos que promovam o nazismo ou discriminem minoriasO YouTube anunciou que começou, nesta quarta-feira (5), a remover vídeos considerados racistas, que defendam o nazismo ou que sejam discriminatórios contra minorias e grupos sociais.
Conteúdos que neguem eventos históricos em que houve violência, como o Holocausto e o ataque à escola primária Sandy Hook nos EUA, também serão retirados, disse a plataforma, que pertence ao Google.
Youtubers que violarem essas regras também serão suspensos pela plataforma e ficarão proibidos de fazer anúncios ou de ganhar dinheiro com seus vídeos. A empresa vinha sendo criticada por tratar de maneira diferente os perfis com grande número de usuários, mesmo quando eles promoviam conteúdo discriminatório.
O anúncio acontece em meio ao aumento da pressão contra empresas de tecnologia para que elas tomem medidas para evitar a disseminação de discurso de ódio em seus sites. As reclamações aumentaram desde março, quando um atirador transmitiu ao vivo no Facebook um ataque contra duas mesquitas na Nova Zelândia que deixou 51 mortos.
Grupos e usuários que praticam discurso considerado de ódio, porém, costumam afirmar que essas medidas violam a liberdade de expressão. É o caso, por exemplo, da organização racista americana Ku Klux Klan e de Alex Jones, dono do site de teoria da conspiração Infowars, que já tiveram seus perfis bloqueados em outras plataformas.
Nos últimos 12 meses, o Facebook e o Twitter já tinham tomado medidas semelhantes, e o próprio YouTube tinha alterado sua política para tentar restringir esse tipo de conteúdo, embora até esta quarta relutasse em remover esses vídeos.
"Nós revisamos nossa política periodicamente para garantir que traçamos nosso limite no lugar certo. Só em 2018 nós mudamos nossa política mais de 30 vezes. Uma das questões mais complexas e em evolução é como devemos lidar com o discurso de ódio", disse a empresa ao justificar por que até o momento não tinha tomado medidas mais duras contra esse tipo de conteúdo.
"Hoje, estamos dando um novo passo na nossa política contra discurso de ódio e proibindo especificamente vídeos que alegam que um grupo é superior com o objetivo de justificar a discriminação, a segregação ou a exclusão baseada em questões de idade, gênero, raça, casta, religião, orientação sexual ou situação militar", diz o comunicado da empresa, divulgado em seu site. 
"Isto inclui, por exemplo, vídeos que promovam ou glorifiquem a ideologia nazista, que é intrinsecamente discriminatória", afirma o texto. "Finalmente vamos remover conteúdo que negue eventos violentos que sejam bem documentados, como o Holocausto".
Também passa a ser proibida a discriminação contra imigrantes e contra pessoas que foram vítimas de eventos violentos e seus familiares.
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