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Procurador nega pedido de Netanyahu para adiar audiência de pré-acusação

Procurador nega pedido de Netanyahu para adiar audiência de pré-acusação
O procurador-geral Avichai Mandelblit recusou nesta quinta-feira um pedido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para adiar sua audiência de pré-acusação nos três casos de corrupção que pesam contra ele.

Netanyahu havia pedido ao procurador-geral o adiamento um dia antes, citando as recentes eleições de 9 de abril, e a nova campanha eleitoral para a votação de 17 de setembro.
"A dissolução do Knesset e a realização de novas eleições não podem em si constituir um motivo que justifique atrasar a data da audiência nas investigações relativas ao primeiro-ministro", disse em nota Gil Limon, um assessor de Mandelblit,
Limon observou que Netanyahu recebeu seis meses para se preparar para a audiência, a partir de quando a documentação relativa ao caso ficou disponível para os advogados do premier, em abril, até a data marcada para a audiência de 2 a 3 de outubro.
Limon também enfatizou a política geral do Ministério Público ao conduzir investigações criminais relativas a políticos "de separação, tanto quanto possível, entre o caminho legal de casos criminais e o andamento político, com sua instabilidade característica".
Esta política deve ser observada "em tempos normais e durante um processo eleitoral", escreveu Limon.
A recusa de Mandelblit em adiar a audiência já era esperada, e o site de notícias Ynet informou ontem que o premiê já estava se preparando para recorrer ao Supremo Tribunal.
Os advogados de Netanyahu devem notificar o escritório do procurador-geral até 10 de junho, se ele pretende avançar com a audiência. Se Netanyahu optar por não passar por uma audiência, durante a qual ele teria a chance de persuadir Mandelblit a não processá-lo, o procurador-geral poderia apresentar acusações nas investigações criminais do primeiro-ministro dentro de dias ou semanas.
No mês passado, o procurador-geral concordou em adiar a audiência - originalmente prevista para 10 de julho - para o início de outubro. Os advogados de Netanyahu pediram um adiamento de um ano, argumentando que o volume de evidências era grande demais para ser revisado em três meses, mas esse pedido foi rejeitado.
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