Netanyahu, que também é ministro da Defesa, lembrou o recente retorno a Israel dos restos mortais do soldado Zachary Baumel, cujo corpo estava desaparecido desde a Primeira Guerra do Líbano em 1982, e prometeu levar de volta ao país "todos os outros que caíram em combates".
"Nossa incrível nação provou que mesmo depois de dezenas de anos não esquece seus filhos", disse Netanyahu, ao lembrar a recente visita que fez Moscou, no mês passado, quando agradeceu ao presidente russo Vladimir Putin pela ajuda em localizar os restos mortais de Baumel na Síria.
"Honrar nossos soldados tem um valor supremo para nós e este é o significado mais profundo deste dia sagrado, um dia em que nos sentimos como uma só família", disse o premier.
Os restos mortais de Baumel foram devolvidos a Israel no início de abril, após 37 anos de busca. Dois outros desaparecidos e presumivelmente mortos na mesma batalha, Zvi Feldman e Yehuda Katz, ainda não foram resgatados.
Os restos mortais de dois soldados, Oron Shaul e Hadar Goldin, ainda estão em Gaza desde 2014, junto com dois civis israelenses vivos que provavelmente entraram na Faixa inadvertidamente.
"Os acontecimentos dos últimos dias mostram que nossa luta é contínua", disse o premier. "Nossos inimigos tentam, de tempos em tempos, nos arrancar da nossa terra, mas não conseguem".
A cerimônia começou depois que uma sirene de dois minutos tocou em todo o país às 11h, com os israelenses paralisando suas atividades e permanecendo em silêncio. Outra sirene de um minuto soou às 8 da noite desta terça-feira (7) para marcar o início do Memorial Day, seguido de uma cerimônia oficial no Muro das Lamentações.
Outra cerimônia para homenagear as vítimas de terrorismo será realizada hoje em Jerusalém.
Participaram das homenagens. o presidente Reuven Rivlin, o presidente do Knesset, Yuli Edelstein, a presidente da Suprema Corte, Esther Hayut, e o chefe de Gabinete das IDFs, Aviv Kohavi Todos depositaram coroas de flores em homenagem aos mortos.
Um total de 95 novos nomes foram adicionados à lista de 23.741 soldados que morreram defendendo Israel e a comunidade judaica desde 1860. A lista inclui 40 veteranos incapacitados que faleceram devido a complicações decorrentes de ferimentos sofridos durante suas atividades.
Dezesseis nomes também foram adicionados à lista de vítimas de terrorismo que morreram em ataques, elevando o total para 3.150. Quatro deles foram mortos no domingo atingidos por foguetes disparados por grupos terroristas palestinos durante o conflito do fim de semana.
Além das cerimônias oficiais, milhares de israelenses devem visitar os túmulos de parentes e amigos em todo o país ao longo do dia de hoje.