
A disputa em que a atriz israelense Gal Gadot, a intérprete de Wonder Woman, assumiu o papel de justiceira começou com um dos principais argumentos de Netanyahu, segundo o qual não votar no Likud (direita) nas legislativas de 9 de abril seria como dar maioria aos partidos árabe-israelenses.
Segundo ele, trata-se de escolher entre “Bibi, ou Tibi”: “Bibi” é seu apelido, e Tibi, o nome de um dos líderes árabes israelenses.
Outra conhecida atriz israelense, Rotem Sela, se exasperou com esse raciocínio e disse que os árabes, ou os eleitores de esquerda, também são seres humanos e que Israel é “um Estado de todos os cidadãos”.
“Israel não é o Estado de todos seus cidadãos”, respondeu Netanyahu.
“Segundo a lei fundamental sobre a nação adotada no ano passado, Israel é o Estado-nação do povo judeu, e apenas do povo judeu”, afirmou, referindo-se a um texto que faz os israelenses não judeus temer que serão marginalizados.
– Precedente de 2015 –
Depois das palavras de Rotem Sela, Gal Gadot a apoiou, mas pediu tolerância e diálogo.