Em tempos onde vigora um cessar-fogo, e o confronto entre Israel e o Hezbollah está suspenso (ao menos temporariamente), chegou a hora de falar sobre tudo aquilo que a mídia se calou: o uso de escudos humanos por parte do grupo, os danos materiais e humanos a Israel, a falha da ONU em conter a ameaça, e muito mais....
Este comentário não é recomendado para pessoas com problemas em relação a verdade deste conflito, ou possuidoras de tendências anti-Israel e/ou pró- grupos terroristas , e contém vídeos e imagens impactantes, chocantes e surpreendentes, que mudarão a sua forma de ver o Oriente Médio.
Sheik Hasan Nasrallah e Kofi Annan: Ao invés de desarmar o Hezbollah, a ONU foi conivente com o grupo terrorista ao longo da última década
O grupo Hezbollah, ou "Partido de D-us", é uma organização islâmica fundamentalista religiosa que tem como base e diretrizes os mesmos adotados pela primeira destas instituições, a Irmandade Muçulmana , fundada na década de 20 no Cairo. A Muslim Brotherhood é a mãe de todos os grupamentos terroristas deste tipo hoje existentes no mundo, tais como a Al Qaeda, o Hamas, a Jihad Islâmica e etc....
Pela ideologia portanto do Hezbollah, em sua filiação com o Islã radical, não-muçulmanos são impuros e contaminam terras árabes. Além disso, qualquer território que um dia possa ter sido habitado e dominado por muçulmanos e hoje tem soberania de alguma outra religião, é um sacrilégio e uma vergonha para o islã.
Isso explica o porquê da criação do grupo, quando Israel preventivamente ocupava o Líbano, e mais ainda: nos ensina a razão pela qual o grupo ainda existe, mesmo após a retirada israelense e os porquês dele continuar a atacar o país vizinho. Pelos fundamentos do Hezbollah, Israel não tem direito a existir. Logo, a razão alegada de luta do grupo ( a expulsão de Israel do Líbano) não era verdadeira, e ficou provado qual o seu real objetivo agora, quando desta agressão gratuita ao Estado vizinho .
Afinal, se era somente a expulsão das tropas de Israel do Líbano, a razão de existir do Hezbollah, porque o grupo não acabou, quando em 2000, Israel se retirou do pais até o último centímetro, conforme atestado pela ONU? Porque o grupo passou a se armar ainda mais fortemente depois disso? E Porque atacar Israel agora, e em outras oportunidades ao longo destes seis anos?
A resposta é clara: porque embasado nestas diretrizes do islã radical, e sendo financiado e armado pelo Irã, o Hezbollah se comporta como um partido nazista que visa a destruição do "diferente e impuro", no caso os judeus e Israel. Para a organização, não há espaço para eles no Oriente Médio e a luta só termina se estes forem aniquilados .
Saudação nazista na cerimônia de oficiação e treinamento de crianças para o ódio a Israel e aos EUA: Já estivemos aqui antes.... (1930/40 na Alemanha)
No ano 2000, Israel se retirou totalmente do Líbano, desmontando a faixa de segurança que mantinha na região. A ONU certificou o fato, e se comprometeu em troca a garantir a segurança israelense.
A promessa durou pouco. No mesmo ano, quando a Intifada estourou (muito em parte, porque o Hezbollah propagandeou que havia vencido as forças israelenses com homens-bomba e os palestinos compraram a idéia), o grupo terrorista aproveitou a confusão reinante para invadir território soberano israelense e sequestrar três soldados ( 7 de outubro de 2000), tal e qual fez agora.
Que providência tomou a ONU? Nenhuma! As forças de paz da entidade foram incapazes de agir, e a ONU SE RENDEU AO TERRORISMO, NÃO ENTREGANDO AS FITAS QUE MOSTRAVAM OS CAPTORES, PARA NÃO DESAGRADAR O Hezbollah.
NO mesmo ano, na ONU se encontravam pessoalmente o Sheik Hasan Nasrallah e o secretário geral da organização, Kofi Annan, como mostra a a foto abaixo, e o líder do Hezbollah ouviu de Annan, que ele era uma, "peça importante de estabilização na região". Detalhe básico: o Hezbollah é fichado em todas as listas de organizações terroristas banidas e perseguidas da humanidade, seja dos EUA, da União Européia, como DA PRÓPRIA ONU .
É a estes que Israel tem que entregar sua segurança agora? Foram estes que armaram o atual cessar-fogo que pretende resolver a situação na região?
Nesta época, o Hezbollah também sequestrou um civil israelense que viajava pela Europa. Os soldados das Forças de Defesa de Israel eram: Adi Avitan, 21, Benny Avraham, 20 e Omar Souad, 27 . O civil se chama Elchanan Tanenbaum e é o único ainda vivo do grupo. Os três corpos e Tanembaum foram trocados por 400 prisioneiros árabes, após anos de negociação, em que a ONU foi no mínimo, omissa . Israel não agiu militarmente naquele momento e pagou um alto preço por isso.
Durante os seis anos que separaram a saída de Israel do Líbano até sua re-entrada, diversos incidentes marcaram esta fronteira, com agressões gratuitas do Hezbollah, que começaram com os sequestros mencionados acima, mas que se seguem com os seguintes ataques:
26 Nov 2000 - Um dispositivo foi detonado perto de um comboio da IDF. O soldado Khalil Taher foi assassinado e outros dois ficaram feridos.
16 Fev 2001- São disparadas rajadas de metralhadora contra um comboio da IDF no Mt. Dov. O soldado Elad Shneor foi morto, e três outros ficaram feridos.
14 Abr 2001 - Disparos contra o posto da IDF no setor do Mt. Dov. O soldado Elad Litvak foi assassinado .
12 Mar 2002 - Infiltração: Ataque a tiros na rodovia Shlomi- Metzuba. Seis civis israelenses foram mortos, entre eles o oficial da IDF, Lt. German Rojkov.
29 Aug 2002 - Tiros contra o posto da IDF no setor do Mt. Dov. O soldado da IDF Ofer Misali foi morto, e dois outros soldados foram feridos levemente.
7 Maio 2003 - O Hezbollah atacou posições da IDF nas fazendas de Sheba com pesados foguetes, morteiros e pequenas armas de fogo. Um soldado israelense foi morto e cinco outros ficaram feridos no ataque .
20 Jul 2003 - Franco atiradores do Hezbollah disparam contra um posto de controle israelense perto de Shtula, matando dois soldados israelenses .
10 Aug 2003 - Haviv Dadon, 16, de Shlomi, foi atingido no peito e morto por um estilhaço de um dispositivo anti-aéreo disparado por terroristas do Hezbollah no Líbano. Quatro outras pessoas ficaram feridas.
6 Out 2003 - O Sgt. de plantão David Solomonov foi morto quando o Hezbollah disparou contra forças da IDF que se localizavam ao sul do portão de Fatma no setor leste (uma das fronteiras com o Líbano) . Ainda, o Hezbollah disparou mísseis e foguetes em um posto da IDF na área de Reches Ramim.
19 Jan 2004 - Um míssil anti-tanque foi lançado contra um D9 da IDF, enquanto este tentava neutralizar uma bomba perto de Zari't. Um soldado da IDF, Yan Rotzenski, foi morto e outro soldado foi gravemente ferido.
7 Maio 2004 - Tiros no setor de Mt. Dov. O soldado da IDF, Dennis Leminov foi morto, e outros dois ficaram gravemente feridos . A IDF respondeu o fogo.
20 Julho 2004 - Franco atiradores do Hezbollah disparam contra um posto da IDF no setor oeste da fronteira israelo-libanesa. Dois soldados da IDF são mortos.
9 Jan 2005 - Uma bomba é detonada contra uma patrulha da IDF em Nahal Sion. Um soldado israelense foi morto, juntamente com um oficial da ONU .
7 Abr 2005 - Dois árabes-israelenses da vila de Rajar na fronteira israelo-libanesa são sequestrados por guerrilheiros do Hezbollah e mantidos em cativeiro por quatro dias de forma a se tentar obter informações sobre Israel.
29 Junho 2005 - Mais de 20 morteiros são lançados através da fronteira. O Cpl. Uzi Peretz da Brigada Golani foi morto e quatro soldados ficaram feridos, incluindo o médico da unidade . Houve resposta de fogo e helicópteros e aviões atacaram cinco postos do Hezbollah na área de Reches Ramim.
21 Nov 2005 - Uma tentativa de sequestrar um soldado da IDF falhou quando pará-quedistas que patrulhavam os arredores da vila de Rajar reconheceram uma unidade do Hezbollah se aproximando. O recruta David Markovitz abriu fogo, matando os quatro terroristas. Em um pesado ataque de morteiros e foguetes katyushas que se seguiu, nove soldados e dois civis ficaram feridos .
27 Dez 2005 - Um braço de uma organização palestina conectada a Al-Qaida lançou seis mísseis Katyushas, danificando uma casa em Kiryat Shmona e outra em Metulla . Em resposta, a IAF atacou um campo de treinamento da Frente Popular ao sul de Beirute.
27 Maio 2006 - Um soldado da IDF foi ferido quando Katyushas foram lançados em uma base do exército no Mt. Meron na Alta Galiléia.
Ainda, o Hezbollah esteve envolvido em uma série de ataques terroristas realizados em Israel perpetrados por organizações criminosas palestinas afiliadas ao grupo:
28 Abr 2001 - Um senhor israelense de 60 anos foi encontrado morto a facadas em Kfar Ba'aneh, perto de Carmiel na Galiléia. Os terroristas responsáveis por este ataque foram presos em julho. Seis membros de uma organização palestina ligada ao Hezbollah foram considerados culpados pelo ataque. O assassinato foi um ritual de iniciação da organização .
1 Abr 2001 - Uma mulher israelense de 42 anos foi esfaqueada até a morte em Haifa. Sua morte também foi o ritual de iniciação de uma célula terrorista , cujos membros foram presos em julho. Seis membros da organização palestina terrorista ligada ao Hezbollah foram considerados os responsáveis pelo ataque, que a príncipio se pensou ter razões criminosas e não políticas.
Portanto, qualquer um destes ataques realizados nestes seis anos, por si só, já seriam suficientes para uma ação de Israel. Todos eles feriram a soberania israelense e nenhum deles foi justificado ou em resposta a "algo". Sim, a ação israelense foi pelos dois soldados sequestrados e os oito mortos. Mas foi também por estes anos de ações injustas, cruéis e que ficaram sem retaliação. E ainda, para conter as ameaças impostas pelos 18 mil mísseis que o Hezbollah acumulou, e cujo efeito destruidor vimos no decorrer da guerra .
Neste meio tempo, a ONU, pelo menos formalmente impôs que uma das condições que o Líbano tinha que aceitar para obter sua independência e permanecer assim, era desmilitarizar o sul do seu país, desmembrar o Hezbollah e colocar o seu exército para patrulhar a região. Isso se transformou oficialmente na resolução 1559, que nunca foi posta em prática.
Ao contrário, o Hezbollah se armou até os dentes, tornou o sul do Líbano quase que uma república independente sua, abriu um ramo político e se infiltrou com mais de 20 deputados e dois ministros no governo libanês. Praticamente transformou o Líbano numa "Hezbullândia".
Nasrallah: Testa de ferro do Irã e manda-chuva no Líbano
Portanto, a guerra que Israel realizou contra o Hezbollah no Líbano, foi mais do que justificada. E se o Líbano também sofreu as consequências, foi porque falhou em providenciar o desmonte do Hezbollah, e é também parcialmente culpado pela situação. Se os soldados libaneses e não os mísseis do Hezbollah estivessem no sul do país, nada disto teria acontecido .
E que mísseis. Como disse o próprio Nasrallah, ele conseguiu fazer com que quase dois milhões de israelenses fugissem de suas casas no norte, ou tivessem de se esconder em bunkers . Ele disse. A mídia não. Todos os veículos de informação se fartaram de mostrar imagens de destruição no Líbano, ou quando se tratando de imprensa escrita, descreveram a respeito das perdas libanesas, mas Israel não mereceu um décimo da atenção. Poucas pessoas tiveram acesso as imagens de destruição e das cidades fantasmas que se tornou o norte israelense. Quase ninguém tem dimensão dos danos humanitários causados pelos incêndios no local. Sem falar obviamente de feridos e vítimas fatais destes projéteis .
Mas como nossa função é justamente esta, de mostrar o que mais ninguém quer expor, disponibilizamos para nossos leitores, um chocante vídeo que mostra a destruição e a dor do lado israelense. E mais: este vídeo mostra que o terror do Hezbollah não escolheu vítimas. Judeus, árabes-israelenses, drusos. Todos sofreram. Todos reclamam. Dói em todos. Os atos de violência não escolheram vítimas. Só a mídia decidiu para ela quem é e quem não é vítima . Este é mais um dos pontos que a imprensa tratou de omitir: o fato de que não só judeus foram vítimas dos mísseis. Árabes e outras etnias também. Para ver este vídeo, basta clicar aqui.
Mas mesmo depois de tudo isto, alguém ainda pode argumentar que isto não dá direito a Israel de ter causado tantas mortes de civis, ou de agir "desproporcionalmente" .
Começamos derrubando a tese de proporcionalidade, afirmando que ela é ridículo. A proporcionalidade tem que ser a ameaça que ela representa e não ao dano causado.
Se mil terroristas ameaçarem a vida de UM cidadão inocente, eles devem ser aniquilados.
Israel visou só e tão somente os terroristas, avisando com antecedência, através de megafones, panfletos e até mensagens de SMS em celulares de que realizaria seus ataques, para que desse tempo a população inocente de fugir. Todos os alvos atingidos foram aqueles onde se escondiam guerrilheiros, armamentos, ou de onde eles lançavam seus projéteis.
O número de cerca de mil civis mortos no conflito do Líbano é baixo, se reparado com outros conflitos semelhantes no mundo ( A Otan matou mais de dez mil nas ações de Kosovo e a Rússia matou cem mil em Grozny, e nem os kosovares, nem os chechenos ameaçavam russos e europeus com sua destruição, ou afirmando desejar que estas regiões fossem "varridas do mapa" ), mas não seria por si só justificativa de nada. Um inocente morto dói.
Mas é importante sempre lembrar que não existe guerra limpa, onde não morre nenhum civil. E que se existe alguém culpado pela morte destes, não é Israel, mas os terroristas que se infiltram e montam suas bases entre eles, sem usar uniformes distintivos, e fazendo de crianças, mulheres e velhos escudos humanos.
Mapa de Israel: A linha vermelha demarca a região que ficou a mêrce dos mísseis do Hezbollah
Acha que tudo isto é bobagem? Talvez uma desculpa esfarrapada para as ações israelenses?
Seus problemas acabaram! Ao contrário da mídia comum, que relutou em mostrar as imagens que provam o que estamos dizendo, nós não só as exibiremos, como teremos o luxo de deixar a disposição de nossos leitores não um, mas QUATRO vídeos que mostram o Hezbollah se escondendo e usando civis como escudos humanos .
Vejam só:
1 - O Hezbollah estaciona seus katiushas perto de casas de civis libaneses. Clique aqui para ver.
2 - O Hezbollah disparando seus foguetes detrás de prédios residenciais. Clique aqui para ver.
3 - O Hezbollah usando civis como escudos humanos. Clique aqui para ver.
4 - O Hezbollah dispara seus mísseis da aldeia de Kfar Qana ( palco de uma operação israelense que foi denominada de "massacre", coisa que se provou falsa na sequência, conforme relatos de diversas ONG's que não são nada pró-Israel ). Clique aqui.
E esta é apenas pequena amostra da enorme quantidade de vídeos existentes a respeito deste assunto . POrque será então que redes de televisão que se detiveram longos minutos em mostrar os dramas dos libaneses e da destruição no país, não puderam por a disposição parcos segundos para a veiculação destes vídeos?
Algumas imagens complementares que dizem mais que palavras:
Uma vez mostradas todas as razões, históricos, legitimação e respostas as acusações de massacre, só nos resta um último tópico a abordar sobre esta guerra: os soldados israelenses e suas ações.
Sim, muito difamados na mídia, apontados como o lado beligerante, cruel e outros adjetivos infames, estes jovens heróis bateram de porta em porta em meio a guerrilha do Hezbollah no Líbano, a procura de terroristas, poupando assim preciosas vidas humanas ( ao não se simplesmente como fizeram outros países em guerras recentes, bombardear tudo de cima).
Veja neste último vídeo que pomos a disposição para nossos leitores, como é realizada uma ação israelense, a meticulosidade, o cuidado nos detalhes, a batalha de casa em casa, de quarto a quarto, a dor em volta dos feridos, e principalmente um detalhe cruel, que chama a atenção: o Hezbollah usando uniformes do exército israelense, para confundir as forças de defesa deste país. Copie e cole este endereço no seu navegador de internet para assistir o vídeo: http://switch248-01.castup.net/cunet/gm.asp?clipMediaID=209947&ak=63628786.
Contexto Histórico
Finalizando este longo comentário, vale a pena dar um contexto histórico da região onde toda esta bagunça ocorreu: o Lìbano.
Já falamos de como surgiu o Hezbollah e como ele se desenvolveu até a guerra atual, mas iniciamos do ponto onde dissemos, que a príncipio a organização declarava que seu desejo era apenas, "expulsar as tropas israelenses do Líbano".
Faltou porém um contexto: como as tropas israelenses foram parar lá? O que aconteceu para Israel invadir o Líbano?
Vamos então agora, de forma sucinta, explicar este ponto.
O fato é que a história constantemente se repete . O Líbano era uma potência no Oriente Médio, a "Suiça" da região, até a década de 70. Quem destruiu o local, gerou as guerras civis, e fez do Líbano um pandemônio foi Arafat e a gangue da OLP .
Expulsos da Jordânia, em 1970, após tentarem dar o golpe e assumir o poder do país, no espisódio conhecido como Setembro Negro ( que assim foi chamado por conta da reação vigorosa do Rei Hussein que matou nada menos que 20 mil palestinos e expulsou do seu reino outros 200 mil ), a OLP foi criar suas bases em Beirute.
Lá, iniciaram ações contra os cristãos libaneses, auxiliados pela Síria que em 1976, aproveitando a desordem reinante, e sob a desculpa de ir "proteger a minoria cristã" invadiu o país e consolidou o seu poder na região. A esta altura, a OLP já era um mini-estado dentro do Líbano, e de lá, além dos massacres contra cristãos, perpetrava atentados terroristas e lançamentos de mísseis katiushas e morteiros contra Israel ( Alguém já viu esta história em algum lugar?). Sempre sob o apoio e patrocínio da Síria ( a diferença para os dias atuais, é que o número de beneméritos do terrorismo cresceu. Temos mais um grande doador no mercado: o Irã ).
Para saber mais detalhes sobre as guerras civis no Líbano, e a influência maligna da OLP na região, recomendamos o texto do cristão libanês J.Abou Elie, publicado aqui no De Olho Na Mídia , sob o título de "O Que Você Sabe Sobre Sabra e Chatila?"
Morteiro anti-tanque apreendido na vila de Bint Jbeil : símbolo das Guardas Revolucionárias do Irã e a prova de uma guerra "sob procuração"
O que se seguiu em 1982, foi uma repetição do que vimos agora em 2006: o governo israelense, pressionado pelo constante ataque de morteiros contra suas cidades fronteiriças e pelo sequestro e morte de um representante diplomático israelense nas mãos da OLP, decide invadir o país ao norte, na operação denominada "Paz Na Galiléia".
A diferença daquela vez é que a condução da guerra foi melhor e ela obteve os efeitos desejados: a OLP foi banida para a Túnisia, e uma faixa de segurança foi estabelecida no sul do Líbano para prevenir novos ataques de mísseis contra Israel .
E assim ficou a região, até o ano 2000, qaundo Israel decidiu se retirar do Líbano. Isto fecha nosso ciclo, retornando ao começo de nosso comentário. Agora nossos leitores podem ter uma idéia melhor do panorama geral da história.
Números finais
Desde o início da guerra, em 12 de julho de 2006, 43 civis e 119 soldados foram mortos pelo Hezbollah em seus ataques. O número de feridos atendidos nos hospitais israelenses é de 4.262 civis, restando ai o número de soldados que foram hospitalizados, o que não possuimos de momento.
Durante os ataques do Hezbollah mais de 6.000 casas foram atingidas, 300 mil israelenses ficaram desabrigados e um milhão foram obrigados a dormir e viver em bunkers e abrigos anti-mísseis.
O número total de mísseis lançados sobre Israel foi de 3.970, sendo que os katiushas possiam em seu interior cerca de 40 mil bolinhas de metal POR MÍSSEL, utilizadas para maximizar seus danos, quando da explosão .
Veja o que apenas a explosão de UM destes mísseis pode realizar, clicando aqui.
Se você caro leitor, teve a paciência de chegar até aqui neste longo texto, deve ter percebido que a maioria das informações aqui contidas foram omitidas pela grande imprensa. Porque isto aconteceu? Porque a verdade foi distorcida e o que fazer para restabelecê-la, fica em suas mãos. As conclusões também. Façam bom uso do material, e saibam que está em nossas mãos fazer uma imprensa melhor, mais justa e imparcial .
Fonte: De Olho na Mídia