Jerusalém, 2 dez (EFE).- A Polícia de Israel deteve neste
domingo 40 médicos, médicos residentes e farmacêuticos sob a suspeita de que
trabalhavam em hospitais e outras instituições públicas com diplomas
irregulares de universidades da Armênia.
Esta manhã, agentes
entraram nas casas dos suspeitos, procedentes da cidade de Malkia, no norte,
depois de uma investigação na qual participaram policiais à paisana e que
começou com um pedido do Ministério de Saúde israelense, após receber uma
denúncia anônima, informou em comunicado a Polícia.
Durante a
investigação se descobriu que tinham estudado medicina em universidades no
exterior.
Os suspeitos, com
ajuda de um intermediário, "viajaram e estudaram nessas universidades
durante um curto período de tempo após o que receberam o seu certificado de
graduação, sem completar os estudos requeridos", e depois apresentaram
seus diplomas ao Ministério de Saúde israelense para conseguir as licenças para
trabalhar, segundo a nota.
Nas investigações
policiais foram encontrados panfletos em árabe que diziam: "Tenho o prazer
de anunciar a estudantes com dificuldade para terminar seus estudos a
possibilidade de serem transferidos para universidades na Armênia e na Geórgia,
sem perder tempo de estudo".