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Mulheres fazem greve em Israel em protesto contra violência de gênero

Mulheres fazem greve em Israel em protesto contra violência de gênero
Sapatos vermelhos em exibição em Tel Aviv como parte do protesto
pedindo o fim da violência contra as mulheres. 
Foto: Jim Hollander / EPA
Milhares de mulheres participam hoje (4), em Israel, de uma greve contra a violência de gênero em grandes manifestações em Tel Aviv e outras cidades. O protesto tem apoio da administração pública.

Mais de 300 autoridades, instituições públicas locais e regionais, escolas e empresas manifestaram apoio ao protesto e informaram aos funcionários que não haverá desconto nos salários se eles decidirem participar da greve. Por isso, espera-se alta adesão ao movimento.
Entre os que apoiam a greve estão 47 autoridades locais, além de 11 sindicatos, 84 empresas, 27 organizações civis e 100 corporações e pequenos negócios, além da Residência do Presidente, Reuven Rivlin, o movimento de Kibutz, a Universidade Hebraica, o Google, as principais empresas de telecomunicações do país, bancos e o clube de futebol Maccabi Tel Aviv.
O protesto, cujo objetivo é chamar a atenção para a falta de ação governamental e policial para combater a violência contra a mulher, foi convocado uma semana depois do assassinato de duas adolescentes no país, uma de 16 anos e outra, de 12.
No decorrer deste ano de 2018, 23 mulheres morreram em Israel vítimas de violência sexual, o número mais alto desde 2011 e que acontece em um país com apenas 8 milhões de habitantes.
Os movimentos de defesa dos direitos das mulheres acusam o governo de não fazer nada a respeito, e várias deputadas propuseram a criação de uma comissão de investigação para estudar a falta de ação das autoridades, o que não foi aprovado pela coalizão de governo, informou hoje o jornal Yedioth Ahronoth.
Ontem, deputados membros da coalizão abandonaram suas cadeiras em protesto no plenário do Knesset (Parlamento), onde foi tratada, de novo, a questão da violência contra as mulheres.
São esperadas manifestações ao longo do dia nas cidades de Acre, Kiryat Shmona, Nahariya, Safed, Ramat Hasharon e Haifa, que culminarão esta tarde com o ato central na Praça Rabin em Tel Aviv.

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