Após crise que quase levou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a ter que convocar eleições antecipadas, os ministros da Educação, Naftali Bennett, e da Justiça, Ayelet Shaked, anunciaram na manhã de hoje que vão manter o apoio ao governo.
"Estamos retirando todas as nossas demandas políticas neste momento e oferecendo nosso apoio ao governo de Netanyahu”, disse Bennet, voltando atrás na sua reivindicação de assumir a pasta da Defesa, no lugar do ministro demissionário Avigdor Lieberman.
“Considero melhor deixar o primeiro-ministro vencer esta batalha política do que permitir que (o líder do Hamas, Ismail) Haniyeh derrote o Estado de Israel", disse Bennet. Em entrevista coletiva no domingo, 18, Netanyahu afirmou que seria “irresponsável” convocar eleições antecipadas. “A segurança do Estado vai além das considerações políticas”, disse o premier.
A crise política começou com a renúncia de Lieberman, na última quarta-feira, e a retirada de seu partido, o Yisrael Beiteinu, da coalizão governista por discordar da decisão do primeiro-ministro em estabelecer uma trégua com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
A iniciativa de Lieberman, que deixou o premier com uma frágil maioria parlamentar de 61 das 120 cadeiras no Knesset, poderia ter se agravado ainda mais com a eventual saída de Bennet e de seu partido, Lar Judaico, da coalizão de governo.
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